SAÚDE

Incêndio no Parque do Cocó: saiba os riscos de inalar fumaça

Por conta do vento, a fumaça se espalhou por diversos locais de Fortaleza durante o dia

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18 de novembro de 2021
Márcia Catunda

Nesta quinta-feira (18), a população de diversos bairros de Fortaleza sofreu com os transtornos causados pela fumaça gerada durante o incêndio no Parque do Cocó. Nos bairros mais próximos da ocorrência, diversas famílias precisaram deixar as casas e as ruas tiveram a visibilidade reduzida durante o dia.

Incêndio no Parque do Cocó: saiba os riscos de inalar fumaça
Foto: Alysson Pontes / GCC

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De acordo com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA), foram identificados 12 focos de incêndio, os primeiros próximos à avenida Raul Barbosa. Aerolândia, São João do Tauape, Vila União e Montese foram alguns dos bairros que amanheceram com as ruas cobertas de fumaça. O cheiro de queimado foi sentido em diversos locais da Capital.

A pneumologista Dra. Isaura Espínola, coordenadora do Programa de Controle da Asma Grave e de Difícil Controle (Procam), do Hospital de Messejana, explica que inalar a fumaça gerada durante o incêndio do Parque do Cocó pode ser mais prejudicial para um grupo de pessoas.

“Os pacientes alérgicos, idosos, crianças, que têm doenças pulmonares, quando são expostos à fumaça em grande quantidade, podem apresentar vários sintomas, principalmente tosse e falta de ar. Isso acontece porque a fumaça aumenta o processo inflamatório e o processo alérgico”, diz a pneumologista.

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Segundo a especialista, há casos em que o contato com a fumaça pode acabar gerando situações mais graves e é preciso procurar uma unidade de saúde. “Quando expostos a muita fumaça, os pacientes podem desencadear crises e pode ser necessário ir ao hospital e fazer algum tipo de tratamento. A fumaça causa muitos danos nos pulmões, principalmente nos alérgicos e portadores de doenças pulmonares”, explica.

A Dra. Isaura Espínola destaca, ainda, que é possível tomar alguns cuidados para evitar situações mais graves na saúde da população.

“É uma situação grave que acomete muitas crianças, idosos e mesmo os pacientes jovens que têm alguma doença pulmonar. Ou eles se retiram do ambiente, para evitar tanta exposição à fumaça, ou eles podem intensificar o uso da máscara para inalar menos fumaça”, recomenda.

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