SAÚDE

Fortaleza registra mais de 6 mil casos de chikungunya em 2022

A SMS diz que tem realizado durante todo o ano diversas ações de enfrentamento às arboviroses.

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27 de junho de 2022
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O Ceará está em estado de alerta para a chikungunya, mas os casos relativos a outras arboviroses – Dengue e Zika, também têm preocupado as autoridades de saúde. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), os usuários que necessitem de atendimento em decorrência de arboviroses (dengue, chikungunya ou zika em Fortaleza) e possuem sintomas leves devem procurar o posto de saúde mais próximo da sua residência, a Capital conta atualmente com 116 unidades.

Fortaleza registra mais de 6 mil casos de chikungunya em 2022
Foto: Prefeitura de Fortaleza

Caso os sintomas sejam graves, Fortaleza conta com 12 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), sendo seis delas administradas pelo Município (Vila Velha, Cristo Redentor, Bom Jardim, Itaperi, Jangurussu e Edson Queiroz), todas funcionando 24h por dia.

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Boletim Epidemiológico de Fortaleza

Segundo o último Boletim Epidemiológico divulgado pela SMS, Até a 24ª semana epidemiológica (SE) de 2022 foram registradas no Sinan; 19.532 suspeitas de dengue em residentes de Fortaleza. Dessas, 31,5% (6.152) foram confirmadas, 41,4% (8.091) descartadas, 1,6% (313) classificadas como inconclusivas e 25,5% (4.976) ainda estão sendo investigadas. Dos confirmados 16,5% (1.016) foram por exame laboratorial e 83,5% (5.136) por critério clínico epidemiológico.

Foram 47 casos de Dengue com Sinais de Alarme (DSA) e 15 de Dengue Grave (DG), dos quais 14 evoluíram para óbito, sendo: 1 óbito no mês de abril, 7 em maio e 6 no mês de junho. Os óbitos estão sendo investigados pela equipe da vigilância epidemiológica da SMS Fortaleza e em seguida serão apresentados ao Comitê Estadual de Investigação dos óbitos por arboviroses para confirmação ou descarte.

Casos de chikungunya em Fortaleza

Com relação a chikungunya, número registros no Sinan foi de 12.922 prováveis casos de chikungunya: 49,2% (6.364) confirmados, 23,5% (3.039) descartados e 27,2% (3.519) em investigação. Dos confirmados 29,3% (1.866) foram por critério laboratorial e 70,7% (4.448) por vínculo clínico-epidemiológico.

Taxa de incidência acumulada de 235,4 casos por 100 mil habitantes. O número de casos confirmados de janeiro a junho de 2022 (6.364), foi maior que a soma dos registros entre 2018 a 2021, mas 45,3% menor que o nº de casos confirmados no mesmo período de 2016, ano da primeira onda epidêmica de chikungunya.

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Já a Zika em Fortaleza, no período de 2016 a 2020 foram confirmados 1.638 casos. Desses, 81,3% (1.332) em 2016, no ano de 2017 foram 16,6% (272), em 2018 reduziu para 0,8% (13), no ano de 2019 apenas 0,1% (2) e os confirmados de 2020 representam 1,2% (19) do total geral de casos.

No ano de 2021 todas as suspeitas de zika notificadas no Sinan foram descartadas. Nas primeiras semanas de 2022 foram registradas apenas 127 notificações de Zika no sistema de informação: 76 já devidamente investigadas sendo 1 confirmada e 75 descartadas, 2 inconclusivas e 49 em investigação.

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