Um grupo de nove pessoas foi preso em flagrante por comercialização ilegal de lagosta e outros pescados nos boxes do Mercado dos Peixes, em Fortaleza. O Ibama aplicou multas aos infratores.
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Comércio ilegal de lagostas
Na terça-feira (31), a Polícia Federal, em atuação conjunta com o Ibama, deflagrou a Operação 1968, “com o objetivo de reprimir crimes de pesca e comercialização ilegal de lagosta”. No dia 1° de novembro de 2022 até 30 de abril de 2023, a lagosta fica em seu período de defeso, “prazo no qual fica proibida a pesca desse crustáceo para não prejudicar sua reprodução”. A comercialização só deve ser realizada com declaração de estoque anterior ao período de defeso.
Os indivíduos presos durante a ação poderão responder pelo cometimento do crime de pesca ilegal, com penas de até 3 anos de prisão, sem prejuízo da descoberta de outros crimes mais graves praticados. Os peixes e lagostas apreendidos foram destinados a projetos sociais.
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Comércio ilegal de abelhas na internet é ameaça à espécie
“Abelhas jataí, ótimas para polinizar seu jardim, fazemos envios para todo o Brasil”. Anúncios como esse não são raros na internet e, em alguns cliques, é possível adquirir a própria colônia de abelhas sem ferrão. Esse comércio, no entanto, sem as devidas autorizações e cuidados, é ilegal e uma das principais ameaças à conservação de espécies brasileiras.
O biólogo e pesquisador do Instituto Nacional da Mata Atlântica (Inma) Antônio Carvalho desenvolveu métodos de mineração de dados na internet para analisar anúncios de vendas de abelhas sem ferrão. Ele desvendou uma rede de vendedores que opera ilegalmente o comércio em mercados de vendas online no Brasil. A pesquisa foi publicada na revista inglesa Insect Conservation and Diversity e divulgada pela Agência Bori.
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