Nas últimas 24 horas, as tropas da Rússia atingiram 33 alvos civis segundo informações do Ministério do Interior da Ucrânia. Entre os mortos, estão, pelo menos, 137 pessoas morreram e 316 ficaram feridas.
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O ministro Vadym Denysenko afirmou que “os russos dizem que não estão atacando alvos civis, mas 33 locais civis foram atingidos nas últimas 24 horas”. A informação foi divulgada na imprensa internacional e tem preocupado a população no mundo inteiro.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky chegou a anunciar, antes mesmo da divulgação da informação pelo Ministério do Interior, que os russos estavam atacando alvos civis, ferindo pessoas inocentes.
Invasão da Rússia
A Rússia invadiu o país vizinho por meio da terra, do céu e também do mar, na madrugada da última quinta-feira (24). Entre as áreas tomadas russos, estão o aeroporto da capital da Ucrânia, Kiev, e a famosa usina de Chernobyl, onde houve um desastre nuclear no ano de 1986.
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Origem do conflito entre Rússia e Ucrânia
A principal razão por trás da divergência entre Rússia e Ucrânia é o desejo dos ucranianos em fazer parte da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), uma aliança militar internacional fundada em 1949 e que conta com 30 países-membros, entre eles: Estados Unidos, França, Alemanha, Reino Unido, Itália e Turquia.
O que também está em jogo é uma questão cultural e geopolítica, pelo fato da Rússia não querer um vizinho convertido ao ocidente, inscrito na Otan e com laços com a União Europeia.
A Rússia tenta preservar sua influência sobre uma área que já foi a cabeça da União Soviética. Para o presidente Vladimir Putin, a Ucrânia ainda pertence ao império russo.
Há muito tempo que a Rússia resiste aos movimentos da Ucrânia de aproximação com a Otan e com a União Europeia. Apesar de ser uma ex-república soviética, a Ucrânia tem laços sociais e culturais com a Rússia.