Justiça sendo feita depois de quase cinco décadas: suspeito de assassinato de três mulheres na Califórnia é identificado através de correspondência de DNA.
Nos EUA, suspeito de estrangular mulheres nos anos 1970 é identificado após teste de DNA
Quase cinco décadas depois dos crimes, um homem de 73 anos deve responder pelo assassinato por estrangulamento de três mulheres na Califórnia (EUA). A reviravolta no caso de 1977, que já era considerado “arquivo morto”, se deu com o resultado positivo de uma correspondência de DNA realizada pelos detetives.
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O suspeito, Warren Luther Alexander, fez sua primeira aparição no tribunal na última quinta-feira, 8, e deve ser formalmente acusado no fim do mês. As informações são do The Guardian.
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A investigação ainda está em andamento e as autoridades acreditam que pode haver outras vítimas. De acordo com um dos promotores responsáveis pelo caso, Erik Nasarenko, embora os investigadores acreditassem que os três crimes estavam conectados, as pistas “esfriaram” e, na época, não foi possível identificar o responsável.
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A emissora norte-americana KABC divulgou que a unidade de casos arquivados do condado de Ventura recomeçou a examinar os assassinatos no ano passado.
Eles armazenaram o DNA dos casos em um banco de dados nacional e chegaram a realizar uma consulta em 2006, sem sucesso. Desta vez, houve uma correspondência com o suspeito do assassinato de Nona Cobb, de 29 anos, em 1992, na Carolina do Norte. Era Alexander, que se encontrava preso aguardando o julgamento por esse crime – também de estrangulamento.
Os casos
Warren Luther Alexander é agora suspeito do assassinato de três mulheres no sul da Califórnia. As três vítimas eram trabalhadoras sexuais e tiveram a mesma causa de morte.
Conforme o The Guardian, Kimberly Fritz, de 18 anos, foi encontrada morta em um quarto de motel em maio de 1977. Velvet Sanchez, de 31, em um hotel em setembro daquele ano e Lorraine Rodriguez, 21, em uma ponte em dezembro de 1977.
“Eles [os detetives] nunca desistiram de fazer justiça para essas vítimas e suas famílias. Só porque um caso ‘esfriou’, não significa que ele deve ser esquecido”, disse o promotor Erik Nasarenko à KABC.
Alexander foi motorista de caminhão e viajava longas distâncias entre 1970 e 1990.
O fato leva os investigadores a acreditar que pode haver vítimas em outros Estados. O caso dele foi atribuído à defensoria pública do condado.
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Fonte: Estadão
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