Dois pilotos franceses morreram depois que dois jatos Rafale colidiram no ar no nordeste da França na quarta-feira, 14, em um raro acidente envolvendo a aeronave militar. O acidente aconteceu em uma missão de treinamento militar e as duas vítimas, instrutor e aluno, estavam no mesmo jato. Um terceiro piloto foi ejetado do segundo jato e encontrado com vida.
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Ainda não está claro o que causou a colisão próxima à cidade de Colombey-les-Belles. Investigações militares e judiciais estão em andamento sobre as causas do acidente. O piloto que sobreviveu foi encontrado logo após o acidente, mas levou várias horas de buscas por policiais na região arborizada para encontrar os corpos das duas vítimas.
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O presidente francês, Emmanuel Macron, se manifestou sobre o ocorrido na rede social X, antigo Twitter. “É com tristeza que tomamos conhecimento da morte do capitão Sebastien Mabire e do tenente Matthis Laurens em um acidente aéreo em uma missão de treinamento. A nação partilha a dor das suas famílias e irmãos de armas na base aérea 113 em Saint-Dizier”, escreveu.
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O prefeito de Colombey-les-Belles relatou à AFP que um barulho alto foi ouvido por volta das 12h30, nada parecido com o do funcionamento de um avião a jato, mas um som “estranho”, mais semelhante ao de um instrumento de percussão. “Presumi que dois aviões tivessem colidido, mas não acreditamos”, afirmou.
Acidentes envolvendo as aeronaves militares Rafale são considerados raros. Em dezembro de 2007, um jato caiu perto de Neuvic, no sudoeste da França, e a conclusão dos investigadores foi que o piloto estava desorientado. Acredita-se que essa tenha sido a primeira queda de um Rafale.
A aeronave é usada para caçar aviões inimigos, atacar alvos terrestres e marítimos, realizar reconhecimentos e até transportar ogivas nucleares. Sua “multifuncionalidade” a tornou um dos principais produtos da indústria armamentista francesa. Os jatos já foram vendidos para países como Egito, Índia, Grécia, Indonésia, Croácia, Catar e Emirados Árabes Unidos. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
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Fonte: Estadão