O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, iniciou, neste domingo, a sua nona missão diplomática ao Oriente Médio desde o início da guerra Israel-Hamas, com esperanças de uma rápida conclusão de um acordo de cessar-fogo negociado atualmente.
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Antes de outra reunião de alto nível de negociadores no Cairo no final desta semana, Blinken chegou a Israel no domingo para se encontrar com o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o presidente Issac Herzog na segunda-feira. Blinken viajará ao Egito na terça-feira para reuniões com autoridades locais, disse o Departamento de Estado, e poderá parar em pelo menos outro país da região antes de retornar para casa.
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Um alto funcionário que viajava com Blinken disse que sua chegada à região ocorre em um “momento crítico” nas negociações de cessar-fogo e que o secretário pressionará todas as partes sobre a importância de concluí-lo rapidamente para acabar com o sofrimento civil em Gaza e evitar que o conflito se alastre pela região a região. O funcionário falou sob condição de anonimato para antecipar as viagens de Blinken.
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No final da semana passada, os três países que mediam o cessar-fogo proposto – Egito, Catar e EUA – relataram progressos num acordo segundo o qual Israel suspenderia a maioria das operações militares em Gaza e libertaria uma série de prisioneiros palestinos em troca da libertação de reféns detidos pelo Hamas.
Autoridades disseram que os EUA apresentaram propostas para resolver todas as diferenças restantes entre as posições de Israel e do Hamas. Respostas formais ao esboço dos EUA são esperadas esta semana e podem levar a uma declaração de cessar-fogo, a menos que as negociações entrem em colapso, como aconteceu com vários esforços anteriores para acabar com a guerra que já dura 10 meses.
O presidente dos EUA, Joe Biden, demonstrou otimismo de que um acordo poderia estar próximo, dizendo na sexta-feira “estamos mais perto do que nunca”. Israel respondeu positivamente às ideias de transição, mas o Hamas ainda não disse como irá responder. Fonte: Associated Press.
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Fonte: Estadão