A atuação de uma falsa advogada é questionada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), que protocolou um pedido para instauração de inquérito policial, visando apurar a conduta da suspeita, no Ceará.
A Coordenação de Fiscalização da Ordem verificou publicidade realizada por um hipotético “escritório de advocacia”, oferecendo serviços jurídicos, mas a titular do “escritório” não possui inscrição nos quadros da OAB-CE.
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A mulher, com identidade preservada, se apresenta como titular do escritório, oferece assessoria jurídica, serviço de fisioterapia e trabalho junto ao INSS, mas não é advogada. A empresa faz propaganda dos serviços com pintura em muro e divulgação de telefone para contato, o que, segundo a Ordem, fere princípios éticos da advocacia.
“A ação visa à efetiva fiscalização do correto exercício da profissão, com o fim precípuo de garantir ao jovem advogado a sua inserção no mercado de trabalho, que muitas vezes lhe é retirada por falsos advogados. Por conseguinte, resguarda-se a sociedade, protegendo-a de falsos profissionais”, disse Fábio Costa, Coordenador Estadual de Fiscalização da Atividade Profissional da Advocacia.