PRISÕES

Três pessoas são presas por fraudes em licitações na Prefeitura de Eusébio

4ª fase da Operação Banquete visa apurar fraudes na locação de máquinas pesadas

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26 de janeiro de 2021
Assistente de Redação Vídeo

Dois engenheiros e um empresário foram presos nesta terça-feira (26) durante a 4ª fase da Operação Banquete, deflagrada pelo Ministério Público do Estado do Ceará. Um agente público da Prefeitura de Eusébio também foi afastado na ação, que visa apurar supostas fraudes em licitações destinadas à locação de máquinas pesadas. Os nomes dos detidos ainda não foram divulgados oficialmente pelo órgão. 

Três pessoas são presas por fraudes em licitações na Prefeitura de Eusébio
Foto: Divulgação / MPCE

Estão sendo cumpridos ainda quatro mandados de busca e apreensão, sendo confiscados, até a última atualização, eletrônicos e documentos.

O MPCE investiga aparente associação criminosa entre agentes públicos e empresários do ramo de construção para fraudar pesquisas de preços, que tinha por objeto a locação de máquinas para execução dos serviços de conservação de estradas, rodovias e áreas do município de Eusébio. As investigações apontam para o favorecimento, pela Comissão de Licitação, de licitante concorrente que teve para si adjudicado o contrato.

Histórico 

A Operação Banquete foi iniciada ainda em 19 de agosto de 2020. Desde a primeira fase já foram cumpridos 17 mandados de prisão, 24 de busca e apreensão e seis afastamentos de agentes públicos, tendo sido denunciados 19 réus. As investigações apontaram que empresários do ramo de alimentação e serviços gráficos teriam se associado para fraudar licitações e dispensas, em vários órgãos da Prefeitura de Eusébio. 

O grupo criminoso teria se valido de pessoas de baixa renda para figurarem como sócias meramente formais das empresas, garantindo e ocultando o desvio de recursos públicos para os verdadeiros donos. Os investigados teriam contado ainda com auxílio criminoso de servidores e dirigentes do órgão público. De acordo com o Grupo Especial de Combate à Corrupção (GECOC), o grupo já vinha faturando mais de R$ 7,6 milhões através da combinação de propostas entre licitantes, inclusive com a constituição de empresas em nome de “laranjas”. 

 

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