Na noite da última quarta-feira (24), a Polícia Militar do Ceará (PMCE), com ajuda da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), encontrou uma criança de 10 anos que estava perdida no bairro Vila Velha, em Fortaleza. O menino foi restituído ao seio familiar depois de algumas horas para a felicidade da mãe, que pediu ajuda à Polícia.
O momento do reencontro ainda não aconteceu para a família da dona Maria Araújo de Mesquita. A senhora de 67 anos desapareceu no bairro Jacarecanga no último sábado (20) e não foi encontrada até a publicação desta matéria.
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Ter um familiar desaparecido é desesperador, mas você sabe o que fazer se isso acontecer com alguém próximo? É necessário aguardar um tempo mínimo para comunicar à Polícia sobre o desaparecimento?
A 12ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) é especializada nas investigações envolvendo pessoas desaparecidas. Um dos grandes desafios da especializada é quebrar o mito de que é necessário aguardar um tempo mínimo para comunicar sobre o desaparecimento.
“Isso não existe. Quanto mais rápido formos acionados, maiores são as chances de localizar a pessoa desaparecida”, esclarece a titular da delegacia especializada, Arlete Silveira.
Uma pessoa é considerada desaparecida quando não pode ser localizada nos lugares que costuma frequentar, nem encontrada de qualquer outra forma. Assim que perceber a falta da pessoa, a família deve fazer um registro da ocorrência, pois é a partir dessa informação que a Polícia começa a desenvolver ações no sentido de localizar o desaparecido.
Tipos de desaparecimento
Voluntário – quando a pessoa se afasta por vontade própria e sem avisar. Isso pode acontecer por motivos diversos: desentendimentos, medo, aflição, choque de visões, planos de vida diferentes, dentre outras razões;
Involuntário – quando a pessoa é afastada do cotidiano por um evento sobre o qual não tem controle, como, por exemplo, um acidente, um problema de saúde, um desastre natural;
Forçado – quando outras pessoas provocam o afastamento, sem a concordância da vítima.
Perfil do desaparecido
Entre os casos registrados na 12ª Delegacia do DHPP, as principais motivações são problemas familiares, a relação com drogas ilícitas, problemas amorosos e depressão.
A maior parte das vítimas é composta de jovens com idade entre 12 e 29 anos.
Serviço:
12ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)
Endereço: Rua Juvenal de Carvalho, nº 1125, bairro de Fátima, Fortaleza/CE.
Telefone: (85) 3257-4807 e (85) 99111-7498
E-mail: 12dp.dhpp@policiacivil.ce.gov.br
Instagram e Facebook: @desaparecidosdhppce
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