Após conseguir denunciar o companheiro, um vereador de Barreira, por cárcere privado, a vítima, uma mulher de 22 anos, relatou detalhes da situação de violência que foi submetida ao longo de sete anos de relacionamento.
“Ele me dizia que eu nunca iria ter minha liberdade e se eu não fosse dele, não seria de mais ninguém. Nos últimos tempos, a situação piorava. Ele não deixava eu sair de casa, não deixava eu ter celular. Se eu saísse de casa, era na companhia dele. Se eu entrava no banheiro ele ia atrás, para eu não fugir. Ele não deixava eu sair sozinha, com medo de denunciar”, desabafou a vítima.
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A mulher relatou que sofreu abusos sexuais durante o período em que foi mantida no cárcere. “Não queria mais ter contato com ele. Ele me forçava a ter relações, mas eu não estava mais suportando, não estava mais aguentando”, disse.
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No último dia 26 de março, a vítima aproveitou um deslize e fugiu do vereador. “Ele chegou a apontar uma arma para mim, dizendo que iria me matar, que ele era do crime e eu iria pagar tudo que fiz com ele. Ele iria preso, mas eu não ficaria viva. Eu fiquei desesperada e temi a minha vida, pela minha família e fugi. Eu sei que na cidade, eu sou considerada a vilã. Ele quis tirar o corpo fora, dizendo que é uma boa pessoa, não fez nada do que eu disse, mas ele não é inocente”, concluiu.
Em entrevista ao Grupo Cidade de Comunicação, Joel Morais, delegado da Polícia Civil, falou sobre o caso. Confira:
Após conseguir denunciar o companheiro, um vereador de Barreira, por cárcere privado, a vítima, uma mulher de 22 anos, relatou detalhes da situação de violência que foi submetida ao longo de sete anos. Joel Morais, delegado da Polícia Civil, falou sobre o caso. #GCMAIS pic.twitter.com/xNF9zCin1e
— GCMAIS (@gcmaisonline) April 7, 2021