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Polícia prende chefe criminoso investigado por participação em mortes no Barroso

Ceará bate recordes de chacinas em 2021

Ao todo, 32 pessoas morreram em chacinas no Ceará em 2021. (Foto: Reprodução/Internet)

Um trabalho de inteligência realizado pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) resultou na localização e na prisão de um homem apontado como chefe de um coletivo criminoso, com atuação no bairro Barroso, em Fortaleza; e em Chorozinho, interior do Estado.

O investigado foi capturado nessa quarta-feira (19), no município de Itaitinga. Com ele, os agentes de segurança apreenderam dois veículos sendo eles, um carro e uma moto, cerca de R$ 3.000 em espécie, anotações sobre a contabilidade da comercialização de drogas e celulares.

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Com extensa ficha criminal, os policiais civis retiraram de circulação Venicius Freitas de Menezes, de 36 anos, vulgo “Nilsinho”, que já possui antecedentes criminais por homicídio doloso, tráfico de drogas, associação para o tráfico, corrupção de menores e crime de trânsito.

O homem, que é apontado como chefe de um grupo criminoso, foi capturado em flagrante por integrar organização criminosa. Segundo um trabalho investigativo, “Nilsinho” exerce importante função entre os comparsas e é o mandante das execuções de seus desafetos e pessoas ligadas a grupos rivais.

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Participação na chacina do Barroso

Os trabalhos investigativos apontam ainda que “Nilsinho” possivelmente tem participação nas mortes de cinco pessoas, ocorridas no dia 25 de abril deste ano, no bairro Barroso. As investigações desencadeadas pela PCCE que levaram à localização do alvo foram realizadas pelos Departamentos de Inteligência Policial (DIP) e de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele foi localizado em um imóvel em Itaitinga, onde R$ 3.500 em espécie, uma moto, um carro, celulares e cadernos com anotações sobre a contabilidade do tráfico de drogas foram apreendidos.

O homem foi conduzido à sede do DHPP, onde foi autuado em flagrante por integrar organização criminosa. As investigações sobre a participação dele nas mortes ocorridas no Barroso continuam.

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