BRASÍLIA

Rodrigo Pacheco é eleito presidente do Senado Federal

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1 de fevereiro de 2021
Antonio A. F. dos Santos

18h58

O senador Rodrigo Pacheco (DEM) foi eleito novo presidente do Senado Federal. A votação foi encerrada na noite de segunda-feira (1). O parlamentar obteve 57 votos, contra Simone Tebet (MDB), que somou 21 votos.

Rodrigo Pacheco é eleito presidente do Senado Federal
Foto: Agência Senado / Divulgação

18h40

A votação foi encerrada. As urnas serão abertas e a contagem dos votos será iniciada. Ao todo, 78 votos foram depositados em urna.

18h13

Já foram chamados 47 dos 87 senadores inscritos para votar.

18h03

Cid Gomes, Eduardo Girão (Podemos) e Tasso Jereissati (PSDB) votaram. Os dois primeiros no plenário, e o tucano, na área externa.

18h

Após desistir da candidatura, o senador Lasier Martins vai ao plenário para votar. Como Kajuru, o parlamentar apoia Simone Tebet.

17h54

Jorge Kajuru, anteriormente candidato, sobe ao plenário para votar. Apoiador de Simone Tebet, manifestou seu voto publicamente antes de se dirigir à urna.

17h40

Alguns senadores votam na área externa do plenário para evitar aglomeração.

17h25

Os senadores são chamados nominalmente para votar nas cédulas de papel. O voto é secreto, mas o presidente Davi Alcolumbre afirmou que cada parlamentar pode se posicionar, caso queira.

17h39

Cid Gomes (PDT) vota em uma das urnas colocadas no plenário.


Eleição no Senado

Nesta segunda-feira (1°), os senadores estão reunidos para decidir quem comandará a Casa pelos próximos dois anos. A eleição para suceder o atual presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), começou por volta das 14 horas, de forma presencial. O voto é secreto.

Dois senadores concorrem ao cargo. São eles: Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Simone Tebet (MDB-MS).

O senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) retirou nesta segunda-feira (1º) sua candidatura para suceder Davi Alcolumbre (DEM-AP) no comando do Senado Federal. Em sua fala, ele anunciou o apoio à candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) para o cargo.

O senador Major Olímpio (PSL-SP) retirou, nesta segunda-feira (1º), sua candidatura à presidência do Senado Federal em apoio a candidata Simone Tebet (MDB-MS).

O senador Lasier Martins (Podemos-RS) também anunciou a retirada da candidatura para apoiar Simone Tebet (MDB-MS).

Pelo regimento do Senado, será considerado eleito o candidato que obtiver “maioria de votos, que represente a maioria da composição do Senado”. Ou seja, maioria simples. Mas, de acordo com a Secretaria-Geral da Casa, para ser eleito, o candidato precisará ter no mínimo a maioria absoluta dos votos, ou seja, pelo menos 41 votos dos 81 senadores.

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A disputa está polarizada entre a senadora Simone Tebet e o senador Rodrigo Pacheco. Tebet, teve a candidatura lançada no dia 12 de janeiro por seu partido, o MDB. Além dos votos da bancada do seu partido, a senadora tem o apoio de senadores de outras legendas como o PSDB, o Cidadania e o Podemos. Se for eleita, Tebet será a primeira mulher a presidir o Senado.

A candidatura de Rodrigo Pacheco foi formalizada no dia 19. Além do DEM, seu partido, o senador tem o apoio de formal dos partidos PDT, PL, PROS, PT, PP, PSD, PSC e Republicanos.

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Além do presidente e do primeiro e segundo vice-presidentes, serão eleitos quatro secretários e quatro suplentes de secretários. Na primeira reunião, parlamentares definem o novo presidente do Senado. Depois, eles voltam a se reunir para definir os demais membros da Mesa. O mandato é de dois anos, sendo vedada a reeleição para o período imediatamente subsequente.

Veja quem são os candidatos (ordem alfabética):

Rodrigo Pacheco (DEM-MG)

Advogado, natural de Porto Velho (RO). Cumpriu um mandato como deputado federal por Minas Gerais (2015-2019) e foi presidente da Comissão e Constituição e Justiça da Câmara. Em 2018 foi eleito para o Senado. É titular das comissões de Assuntos Econômicos (CAE), Constituição e Justiça (CCJ) e de Transparência e Governança (CTFC).

Simone Tebet (MDB-MS)

Advogada, natural de Três Lagoas (MS). Eleita para o Senado em 2014. Em 2002, foi eleita deputada estadual. Na sequência, em 2004, foi eleita prefeita do município de Três Lagoas e reeleita em 2008. Assumiu o cargo de vice-governadora de Mato Grosso do Sul, na gestão do então governador André Puccinelli, em 2011. É titular das comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e da Permanente Mista de Combate à Violência contra a Mulher (CMCVM).

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