CPI DA COVID

‘Brasil tem um grande motoqueiro e um péssimo presidente’, diz Omar Aziz sobre Bolsonaro durante CPI

Omar Aziz classificou Bolsonaro de “insensível”

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13 de julho de 2021
Márcia Catunda

O presidente da CPI da Covid-19, Omar Aziz (MDB-AM) voltou a criticar o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido). Durante a sessão desta terça-feira (13), o emedebista classificou o líder do Executivo de “insensível” e destacou as motociatas realizadas pelo presidente e seus apoiadores.

‘Brasil tem um grande motoqueiro e um péssimo presidente’, diz Omar Aziz sobre Bolsonaro durante CPI
Foto: Pedro França/Agência Senado

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“O Brasil tem um presidente motoqueiro. Que, em vez de ir nos estados e municípios, ir visitar um hospital, visitar uma família que perdeu um ente querido, vai assacar contra os adversários. É uma pessoa que não tem sensibilidade, agressor de mulheres”, disse Omar Azziz. “Grande motoqueiro o Brasil tem. Péssimo presidente o Brasil tem”, reforçou.

Durante o seu discurso na CPI, o presidente da Comissão também respondeu às críticas que vem recebendo sobre o pedido de prisão de Roberto Dias, ex-diretor do Ministério da Saúde.

“Arbitrariedade em mandar recolher um mentiroso que foi exonerado pelo Governo porque estava negociando propina de um dólar por vacina em um bar, tomando um chope. E o Governo alvoroçado, os membros do governo, aqui, em defesa, dando entrevista. É um absurdo!”, afirmou o presidente da CPI.

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Omar Aziz também falou sobre a nota publicada pelo Ministério da Defesa e comandantes das Forças Armadas. “Não bastasse, as Forças Armadas saíram com uma nota desproporcional contra mim. Eu acho que agora, que o SNI soltou a minha ficha, parece que eles vão entender que isso não me intimida. Nós vamos investigar!”, reforçou.

A sessão da CPI da Covid-19 desta terça-feira (13) foi suspensa após a depoente, a diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, se recusar a responder às perguntas dos senadores. Ela tinha conquistado o direito de ficar em silêncio nas questões que pudessem incriminá-la, graças a habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Diante da recusa, Omar Aziz suspendeu a sessão.

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