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Tasso afirma que não teve dúvida ao votar em Lula para preservar a democracia

Ricardo Bezerra entrevista Tasso Jereissati, duas vezes senador pelo Ceará

Foto: Reprodução

O senador e ex-governador do Ceará Tasso Jereissati (PSDB) foi o entrevistado do programa Conexões desta semana, apresentado na TV Cidade e na Jovem Pan News Fortaleza.

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Entre os assuntos, polêmicas como o apoio ao presidente Lula, apesar das divergências; relação de amizade com Ciro Gomes; aversão a Bolsonaro; história empresarial. Esses são alguns dos temas tratados por Tasso na entrevista exclusiva a Ricardo Bezerra.

Confira a íntegra:

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Apoio a Lula em 2022

“Se você observar o que eu falei da minha vida, eu comecei, antes de ser candidato, no período da ditadura, defendendo que o único caminho para o Ceará era a democracia. Quando eu vi a democracia em risco, e o autoritarismo, e a possibilidade da criação de ambiente para golpes, eu não tive a menor dúvida em apoiar um candidato que eu não tenho nenhuma afinidade com seu pensamento econômico, mas é um democrata. Qualquer coisa que ameaçasse a democracia eu seria contra”.

Bolsonaro

“Quando alguns grupos disseram para a gente apoiar o Bolsonaro, eu disse: esse homem eu não apoio. Quando eu disse ‘esse cara de jeito nenhum’ foi quando ele fez uma exaltação no Plenário da Câmara ao Coronel Ustra. Esse (Ustra) não era um homem só ideológico de direita, extrema direita, era um símbolo do mau, pessoa perversa, que torturava por prazer”.

Oposição ao governo Lula

“Não estou no governo. Falei que não queria cargo no governo, provavelmente vou fazer algumas críticas, pois provavelmente não vamos concordar”.

Relação com Ciro Gomes

“Relação pessoal, eu tenho uma excelente relação com o Ciro, boa relação com a família toda, com os irmãos Ferreira Gomes, mas especialmente com o Ciro. Ele tomou um caminho diferente, nacional. Eu nunca quis ser coronel, pelo contrário, eu quis acabar com a política coronelista daqui do Ceará, que tá voltando, hein… de você cooptar os prefeitos pelo poder do governo, a política ser de adesão, essa coisa toda… O Ciro quis tomar outro rumo, é uma liderança e quis tomar outro rumo”.

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