Há um ano, o câncer raro no sangue interrompeu os planos da jornalista, atriz e escritora Duda Riedel. O diagnóstico assustador tem nome e sobrenome: leucemia mieloide aguda. Aos 24 anos, a jovem cheia de planos precisou se preparar para o tratamento oncológico, invasivo e agressivo. Do diagnóstico ao transplante de medula, 12 meses se passaram. “Eu sempre quis viver. Não deixei o câncer tomar conta de mim. Ele foi apenas coadjuvante durante esses meses. Uma doença que nunca me pertenceu”, desabafou.
A jornalista garante que o otimismo e o bom humor foram fundamentais para que ela lutasse para vencer a doença.
Hoje, um ano depois do susto, Duda volta aos poucos à rotina. Segundo a psicanalista Elaine de Tomy, transformar pensamentos ruins em iniciativas positivas podem colaborar no tratamento de transtornos mentais graves, como depressão e ansiedade.
Terapia do riso
O tratamento médico é importante e prioritário. No entanto, o bom humor é fundamental para atravessar adversidades como um tratamento oncológico. “Cada 6 minutos de pensamentos ruins, negativos, intrusivos e destruidores correspondem a 6 horas de mal estar, baixa energia, fadiga e estresse. Indico substituí-lo por pensamentos agradáveis, imagens bonitas e uma respiração bem profunda como aliada”, esclareceu a especialista.
Boas ações fazem bem para a saúde
Transformar tristeza em alegria, a dor em amor e sofrimento em boas ações. Foi assim que os pais do pequeno Rafael Dantas decidiram criar a Associação Anjo Rafael há 4 anos, que cuida de centenas de crianças carentes em todo o Ceará.
Um acidente grave na escola levou de forma trágica o menino. Aos 9 anos de idade, ele caiu, bateu a cabeça e morreu depois de ficar 13 dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Para preencher o vazio da perda, a instituição é uma forma de resgatar a memória do menino por meio de amor, ajuda e solidariedade ao próximo. “Enquanto esteve com a gente em vida, ele nos ensinou o verdadeiro significado do amor. Deus nos presenteou com ele ao nosso lado por 9 anos”, contou Fernando Dantas ao lembrar, com saudades, do filho.
A funcionária pública Rosane Dantas revela que o filho queria ser jogador de futebol, mas teve o sonho interrompido pela fatalidade. Ela recorda também dezenas de redações que Rafael escrevia com pedidos de paz no mundo e igualdade entre todos. “Por meio da instituição, onde centenas de crianças são beneficiadas, é uma forma de manter vivo o desejo do ‘Rafa’, que era espalhar amor e paz entre as nações”, concluiu.
Confira a matéria que foi veiculada no Jornal da Cidade desta sexta-feira (18):