A combinação de tempo chuvoso e altas temperaturas contribui para o crescimento de casos de dengue, zika e outras arboviroses no Ceará. O pico de casos em 2020 foi registrado entre março e abril, justamente nos meses que compõem a quadra chuvosa no Estado.
Ao longo de todo o ano passado, em comparação com 2019, o acréscimo foi de 130% em Fortaleza. Os bairros da Secretaria Executiva Regional VI (SER VI) foram os que mais registraram casos de dengue em 2020. Foram mais de 43% do total.
Outro fator que favoreceu o aumento de casos foi a volta da circulação da dengue Tipo dois, que não registrava quantidade significativa há dez anos no Ceará.
O número alto de casos preocupa, mas as formas de prevenção já são conhecidas. Evitar o acúmulo de água é fundamental para não permitir a reprodução do Aedes Aegypti.
Com as restrições da pandemia, os agentes de saúde têm contado com o apoio da população para conter os focos do mosquito transmissor. Até o final desta semana serão definidas as ações de 2021 para o enfrentamento das arboviroses em Fortaleza.