Dr. Cabeto, secretário de Saúde do Ceará (Sesa), afirmou que o Estado é o segundo maior em número de pessoas vacinadas, perdendo apenas para São Paulo. Em entrevista ao Grupo Cidade de Comunicação nesta sexta-feira (26), o gestor fez um balanço sobre a campanha de imunização. Confira os principais pontos:
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Veja os principais trechos:
Afrouxamento do isolamento rígido:
Temos um platô, mas é um platô ainda muito recente, de poucos dias e um platô que ainda tem um número de atendimento muito grande. É bom lembrar que hoje nós temos o pico da pandemia com quase 60% a mais de casos do que tivemos em maio e abril do ano passado. Quer dizer, são números exorbitantes.
Sobre suprimentos e medicamentos de uso no tratamento de Covid-19:
O Estado do Ceará vem fazendo uma reserva desde agosto do ano passado. Nós já tínhamos atas abertas de licitação e a gente estava preparado para manter os suprimentos por um período mais longo. A gente estimou que teríamos cinco vezes o consumo máximo de abril e maio pelo pico da pandemia e com guarda de até 90 dias. Ou seja, a gente tinha reserva para 90 dias.
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Existe projeção de quantidade de pessoas vacinadas?
Bom, até o momento o Estado do Ceará obedece ao plano nacional de imunização. Nós dependemos do encaminhamento de vacinas pelo Ministério da Saúde, produzidas na Fiocruz/Astrazeneca, ou produzida no Butantã/CoronaVac. A maioria das vacinas que estão chegando são CoronaVac, que já conseguiram ampliar a sua capacidade de produção. Quase toda semana eles enviam quase 4% pro Ceará de 1 a 2 milhões [de doses] produzidas por semana. A gente segue esse encaminhamento com base no Ministério da Saúde.
Mensagem à população:
Eu quero dizer que a população pode ficar tranquila, nós estamos zelando pelo bem estar de todo mundo, estamos dialogando com todos os setores. E nós estamos tendo todo cuidado para que a gente preserve todas as vidas que forem possíveis, para que o sistema tenha ampliação adequada para atender todo mundo. Todos têm visto o esforço que o Estado do Ceará tem feito. Mas nós sabemos que se não salvar vidas, a gente não atender as pessoas, essa pandemia também não anda. Então nós estamos sensíveis, estamos montando toda infraestrutura para sair mais rápido disso.
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