PANDEMIA

Quem é do grupo de risco para Covid?

No começo da pandemia o agravamento da doença se dava em pessoas idosas, indivíduos com alguma doença pré-existente, com o sistema imunológico frágil

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26 de março de 2021
Ninho Digital

No começo era tudo novidade. Mas não daquelas boas, que dava vontade de sair por aí espalhando para todo mundo saber. A cautela de cientistas e demais profissionais da saúde, tinha uma razão de ser: o inimigo invisível era completamente desconhecido, mas já se sabia do poder avassalador que ele tinha. A primeira recomendação era evitar hospitais, ficar em casa até que a febre persistisse por mais de três dias. Não foi uma boa ideia e os fatos mostram isso. Mas, que culpa a ciência tinha, afinal era tudo novo também para eles.

Quem é do grupo de risco para Covid?
Foto: Arquivo

À medida que o tempo foi passando, o mundo foi entendendo melhor como o vírus agia no corpo humano. As respostas vieram aos poucos e passando por constantes mudanças. Uma das teorias que viveu essa transformação diz respeito ao grupo de risco.

No começo da pandemia o agravamento da doença se dava em pessoas idosas, indivíduos com alguma doença pré-existente, com o sistema imunológico frágil. Tanto é que os grupos prioritários das vacinas em todo o mundo foram construídos com base nessa ideia.

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Mas, a realidade tem mostrado uma outra face do vírus. Agora pessoas jovens, sem nenhum fator de risco estão perdendo a batalha para a Covid-19.

“A idade era um fator de risco, principalmente os mais velhos que setenta anos, as pessoas obesas, as pessoas com doenças debilitantes. Isso foi o que os primeiros estudos mostraram. O que agora a gente está observando é que mesmo pessoas mais jovens, sem nenhuma doença, sem diabetes, sem obesidade, estão ficando muito doentes e infelizmente algumas a gente está perdendo”, detalha Silvia Fonseca, diretora corporativa de infectologia do Sistema Hapvida.

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As respostas do porquê dessas mortes ainda são desconhecidas, mas pesquisas científicas e profissionais de diferentes áreas da saúde já investigam teorias sobre a razão de pessoas de fora do grupo de risco também serem afetadas com gravidade. Uma delas indica que a quantidade de vírus com a qual você teve contato pode determinar se o quadro será mais grave ou não. Ou seja, como os jovens estavam mais expostos nesse período, por conta do trabalho e das atividades fora do lar, inclusive suscetíveis a novas variantes, a conta acabou chegando.

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Porém não há consenso sobre essa teoria. Outros especialistas defendem ideias diferentes. Mas, o que é comum a todos é que as medidas de proteção são essenciais e salvam vidas. Máscaras, sabão e álcool em gel, sem dúvida, são os super-heróis de 2021. E claro, a ciência, a mãe de todas essas medidas.

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