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Vacina da Pfizer é 100% eficaz em adolescentes com idade de 12 a 15 anos

Ceará recebe doses da Pfizer na próxima segunda-feira

A vacina é produzida pela indústria farmacêutica estadunidense Pfizer

A vacina contra a covid-19, desenvolvida pela Pfizer e a BioNTech se mostrou 100% eficaz em jovens com idades entre 12 e 15 anos. Os testes demonstraram ainda que os voluntários tiveram uma grande resposta na produção de anticorpos. 

Com o resultado, a farmacêutica informou que vai entrar com pedido de uso emergencial nos Estados Unidos para esse grupo. O presidente e executivo-chefe da Pfizer, Albert Bourla, também espera que a imunização tenha início antes do próximo ano letivo. 

“Nós planejamos apresentar os dados à FDA [a agência reguladora dos Estados Unidos] como uma proposta de emenda à nossa Autorização de Uso Emergencial nas próximas semanas, assim como a outras agências reguladoras em todo o mundo, com a esperança de começar a vacinar esta faixa etária antes do início do próximo ano escolar”, declarou.

O diretor executivo da empresa alemã BioNTech também comemorou os resultados e afirmou que eles se mostraram muito promissores dadas as tendências observadas nas últimas semanas em relação à propagação da variante do Reino Unido.

A vacina da Pfizer já está autorizada para uso a partir dos 16 anos. O novo estudo oferece a primeira evidência de como a vacina também funcionará em adolescentes em idade escolar.

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Pesquisa

No ensaio de 2.260 adolescentes entre 12 e 15 anos, foram registrados 18 casos de covid-19 entre os 1.129 participantes que receberam placebo e nenhuma ocorrência entre os 1.131 voluntários que receberam a vacina, o que resulta em 100% de eficácia na prevenção da doença. O resultado do estudo clínico ainda não foi submetido à revisão ​​por pares. 

A vacina foi bem tolerada, com efeitos adversos semelhantes aos observados entre grupos com idades entre 16 e 25 anos. Não foram registradas reações adversas no grupo mais jovem. As reações relatadas no estudo em adultos foram leves a moderadas e incluíram dor no local da injeção, dor de cabeça, febre e fadiga.

Crianças

A farmacêutica já começou um estudo de fase 1, 2 e 3 com crianças de 6 meses a 11 anos. Na última semana, as primeiras crianças de 5 a 11 anos receberam uma dose do imunizante. A Pfizer deve começar o ensaio de 2 a 5 anos na próxima semana e, em seguida, em participantes entre 6 meses e 2 anos. A empresa tem a expectativa de contar com 4.644 inscritos para o estudo e tem a previsão de divulgar os resultados até o final do ano.

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