Uma resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada no final de abril, define que os produtos alimentícios à base de cereais precisam obedecer novos critérios para serem identificados como alimentos integrais. A partir de 2022, a quantidade de ingredientes integrais deve ser superior à de ingredientes refinados e, pelo menos, 30% de todos os ingredientes devem ser integrais.
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Alimentos integrais são aqueles que não passaram por nenhum processo de refinamento como, por exemplo, grãos, cereais e seus farelos. Dessa formam esses alimentos conservam cascas e películas protetoras ricas em nutrientes e fibras.
Entre os alimentos considerados na resolução da Anvisa estão farinhas, massas, pães, biscoitos e cereais matinais. Assim, o termo integral pode aparecer no rótulo do produto ou apresentar a indicação do percentual de integrais. Em entrevista à Rádio Jovem Pan News Fortaleza, a nutricionista Greysy Cidrack avaliou que a medida é positiva. Ouça:
Os alimentos não considerados integrais também podem inserir a porcentagem, mas de forma clara e que não possam enganar o consumidor. Compreender as informações trazidas nos rótulos ainda é uma dificuldade enfrentada por muitos consumidores, como destaca a nutricionista Thays Helena. Segundo ela, a medida vai ajudar no acesso à informações mais claras.
“Isso gera uma maior credibilidade ao consumidor, que aquele produto realmente é integral, porque, no mercado existem produtos que se intitulam integrais, mas não são”, detalha Thays Helena.
Thays Helena dá algumas dicas de como fazer a leitura dos rótulos de alimentos.
As novas regras entras em vigor em abril de 2022, mas os produtos que já estiverem em circulação têm um prazo de 12 meses para adequação dos rótulos, até abril de 2023.
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