O Ministério da Saúde do Governo Federal está estudando a possibilidade de antecipar a aplicação da segunda dose da vacina contra covid-19 produzida pela Pfizer. Esta informação foi dada pelo ministro Marcelo Queiroga durante um evento neste sábado (14). Segundo ele, o intervalo, que hoje é de três meses, pode passar para 21 dias.
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A previsão é que essa mudança só deve acontecer a partir de setembro, quando o Ministério da Saúde espera já ter vacinado toda a população adulta do País com pelo menos uma dose.
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“À medida em que a gente avance na primeira dose, já se rediscutiu colocar a Pfizer no intervalo de 21 dias. Aí a gente avança na segunda”, afirmou o ministro, acrescentando que o País já tem “70% da população acima de 18 anos com uma dose”.
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A declaração foi dada na Feira dos Importados, em Brasília, durante o lançamento do Plano Nacional de Testagem, que deve ampliar a testagem contra a covid-19 em todo o Brasil. “Com os resultados dos testes na base de dados do Ministério, podemos acompanhar o caráter epidemiológico da pandemia. O que realizamos aqui é um modelo para o País todo”, afirmou Queiroga
BOM DIAA 🇧🇷 O sábado começa na Feira dos Importados, em Brasília (DF), acompanhando o evento-piloto para o nosso Plano Nacional de Testagem para #Covid19, que em breve será aplicado em todo o País! Junto com a vacinação, essa é mais uma das frentes para combater à pandemia! 💪 pic.twitter.com/mz0dX7fJog
— Ministério da Saúde 🩵 (@minsaude) August 14, 2021
O Ministério da Saúde já discutiu, anteriormente, esta possibilidade de antecipação da segunda dose, que visa acelerar a imunização completa da população brasileira contra a covid-19. A medida é ainda mais importante com a disseminação da variante Delta no Brasil, já que os estudos apontam que a eficácia contra esta mutação é muito maior para quem recebe as duas doses.
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