As doenças cardiovasculares são as que mais causam mortes no Brasil e no mundo. O alerta é da Sociedade Brasileira de Cardiologia, nesta quarta-feira (29), quando é celebrado o Dia Mundial do Coração.
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Os cuidados com a saúde do coração são lembrados ao longo deste mês pela campanha Setembro Vermelho, criada para conscientizar a população sobre os sintomas, tratamentos e, principalmente, as formas de prevenção.
Entre as doenças cardiovasculares que exigem maior atenção estão a doença isquêmica do coração, a insuficiência cardíaca e o acidente vascular cerebral (AVC).
O cardiologista Marcus Simões afirma que a insuficiência cardíaca é a que provoca mais mortes e os principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares são o diabetes, a pressão alta e o colesterol elevado no sangue. Segundo ele, pacientes com doenças renais também apresentam maior probabilidade de desenvolver doenças no coração.
Já o cardiologista Bruno Bandeira explica que os bons hábitos de saúde ajudam a evitar doenças cardíacas.
“Com a atividade física, a gente vai sair do sedentarismo e reduzir a obesidade, além de controlar a pressão arterial, o colesterol e o açúcar. Ou seja, evitar a hipertensão, o colesterol elevado e o diabetes. Essas são as principais recomendações em relação à prevenção das doenças cardiovasculares. Controlando isso, a gente vai evitar essas doenças”, afirmou o cardiologista.
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Somente este ano, as complicações cardíacas já provocaram 299 mil mortes no Brasil, de acordo com o cardiômetro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
A SBC mostra ainda que, no Brasil, cerca de 14 milhões de pessoas têm alguma doença cardiovascular e pelo menos 400 mil morrem anualmente em decorrência dessas enfermidades, o que corresponde a 30% de todas as mortes no país.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares responderam por 32% de todas as mortes globais ocorridas em 2019, totalizando 17,9 milhões de pessoas, sendo 85% delas de infarto ou derrame.
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