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Somente duas doses de Coronavac não protegem contra variante Ômicron, aponta estudo

A conclusão é de um grupo de pesquisadores, entre eles brasileiros, que divulgou os resultados preliminares de um estudo feito sobre a eficácia da terceira dose

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4 de janeiro de 2022
Portal GCMAIS

Quem foi vacinado contra a covid-19 com duas doses da CoronaVac e recebeu o reforço da Pfizer conseguiu ter 40% mais anticorpos contra a variante Ômicron do que quem tomou as duas primeiras doses da Pfizer.

Somente duas doses de Coronavac não protegem contra variante Ômicron, aponta estudo
Foto: NIAID

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A conclusão é de um grupo de pesquisadores, entre eles brasileiros, que divulgou os resultados preliminares de um estudo feito sobre a eficácia da terceira dose. Os cientistas são vinculados à Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e examinaram voluntários da República Dominicana.

O estudo demonstrou que os casos de variante Ômicron estão relacionados ao chamado escape imunológico, tanto em relação às vacinas quanto à imunidade natural. Por exemplo, uma pessoa que já contraiu covid-19 costuma ter mais imunidade contra novas infecções. Mas, no caso da Ômicron, ela é tão vulnerável quanto quem não pegou Covid nenhuma vez.

Por outro lado, as vacinas ainda não oferecem a imunidade desejada contra novas variantes. A pesquisa focou em pessoas inicialmente vacinadas com a CoronaVac. Com as duas primeiras doses, elas não tinham anticorpos contra a variante ômicron.

A vacinação com imunizantes diferentes também aumentou em 10 vezes a proteção contra a primeira forma do coronavírus e em mais de 6 vezes contra a variante delta, mas a proteção contra a ômicron ainda é considerada baixa. Por isso, os pesquisadores indicam que pode ser necessário tomar outras doses de reforço.

Leia também | Audiência pública discute vacinação contra covid-19 em crianças

Ômicron: depois de Fortaleza, mais uma capital anuncia que tem transmissão comunitária da nova variante

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) informou nesta segunda-feira (3) que a variante Ômicron do novo coronavírus tem transmissão comunitária na capital fluminense. Isso significa que já não é mais possível rastrear a origem dos casos e associá-la a viajantes, indicando que o vírus já circula entre a população local. Trata-se de mais uma capital brasileira que notifica o problema. Na última quinta-feira (30), também foi confirmada a transmissão comunitária da Ômicron em Fortaleza. 

Apesar disso, o município confirmou apenas dois casos de infecção causados pela variante Ômicron, detectado após sequenciamento genômico realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Mais 180 suspeitas de infecção pela Ômicron estão em investigação.

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