SAÚDE

Síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave: médicos explicam as diferenças entre as doenças

Pandemia de Covid-19 e a elevação nos casos de influenza colocaram novos termos no dia a dia da população

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18 de janeiro de 2022
Portal GCMAIS

A pandemia de Covid-19 e a elevação nos casos de influenza no Ceará e no Brasil colocaram novos termos no dia a dia da população. Afinal, qual a diferença, por exemplo, entre síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave (SRAG)?

Síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave: médicos explicam as diferenças entre as doenças
Foto: Reprodução

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A primeira é adotada pelos profissionais da Saúde ao avaliar uma pessoa com pelo menos dois destes sintomas: febre repentina, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza e ausência e/ou dificuldade em perceber cheiro/sabor. Em crianças e idosos, a síndrome gripal pode causar ainda outras manifestações. Nos pequenos, pode ocorrer também obstrução nasal.

Já nos mais velhos, devem ser considerados outros fatores, como perda repentina de memória, confusão mental, sono em excesso, irritabilidade e falta de apetite.

“Nos casos suspeitos de Covid-19, a febre pode não surgir e sintomas gastrointestinais, como a diarreia, podem aparecer”, acrescenta a assessora técnica da Vigilância Epidemiológica das Doenças Imunopreveníveis da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), Louanne Aires.

Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), por sua vez, são classificados quando, além dos sintomas de síndrome gripal, as pessoas apresentam também dificuldades e desconforto para respirar ou apresentam uma respiração rápida e curta; dor persistente no peito; saturação de oxigênio abaixo de 95% (quantidade de oxigênio que está circulando no sangue) e coloração azulada nos lábios ou no rosto.

“A síndrome respiratória aguda grave tem como característica a baixa saturação, que é a diminuição de oxigênio dos órgãos que precisam ser irrigados para que continuemos vivendo, e isso faz com que a pessoa sinta um desconforto respiratório e respire mais vezes por minuto”, detalha a infectologista do Hospital São José de Doenças Infecciosas, Melissa Medeiros.

É considerado agravamento quando a saturação está abaixo de 92%. “Durante a Covid-19, na fase inflamatória, em torno do 8º ao 12º dia, há risco de redução de saturação, e é neste período que a gente precisa monitorar bastante a oxigenação”, complementa a médica. Em idosos ou pessoas com comorbidades (condições prévias ou doenças pré-existentes, como diabetes, hipertensão, entre outras), o monitoramento inicia no quinto dia.

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