Nesta terça-feira (15), é lembrado o Dia Internacional da Luta Contra o Câncer Infantil. Conforme especialistas, a observação e o acompanhamento do crescimento de crianças e adolescentes são fundamentais para entender mudanças físicas e comportamentais que podem ser sintomas de doenças.
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Conforme o neurocirurgião pediátrico Eduardo Jucá, o diagnóstico precoce continua sendo o fator principal para aumentar a chance de cura.
“Estar atento aos sinais que crianças e adolescentes nos dão, como dor ao se movimentar e mudanças na maneira de brincar e segurar objetos, são essenciais para nos ajudar a investigar enfermidades”, afirma.
Como não há prevenção para o câncer, comportamentos sem explicação e modificações em ações corriqueiras feitas pelas crianças são alertas para algo que está fora do normal.
“Esses sinais são manifestações de alterações no Sistema Nervoso Central (SNC), onde estão localizados o cerebelo e o tronco cerebral, região que abriga as estruturas nervosas. Algo que altere o volume local pode provocar sintomas mais intensos, como hidrocefalia, perda de forças e alterações visuais”, explica o neurocirurgião.
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Câncer infantil
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa de novos casos de câncer infanto-juvenil no Brasil em 2020 chegou a 8.460, sendo 4.310 para o sexo masculino e 4.150 para o sexo feminino. O segundo tipo de câncer mais comum entre crianças e adolescentes é o tumor cerebral infantil, estando atrás apenas da leucemia.
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