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Transmissão comunitária de varíola dos macacos já ocorre na Inglaterra

Pacatuba tem segundo caso suspeito de varíola dos macacos

Foto: Agência Brasil

Na quarta-feira (1º), a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido informou que a varíola dos macacos está em circulação comunitária na Inglaterra. Ou seja, o vírus já circula entre a população, com casos confirmados mesmo entre pessoas que não viajaram para países da África Central, onde a doença é considerada endêmica.

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Segundo informações oficiais, a maioria dos casos no Reino Unido está concentrado em Londres. Na cidade, estão 132 dos 190 confirmados no País. O público mais afetado é composto por homens que fazem sexo com homens (111 casos). Ainda segundo o relatório, apenas duas mulheres foram diagnosticadas com a doença até a última quarta-feira.

A Agência de Saúde identificou casos entre pessoas que frequentaram, inclusive, bares gays, saunas e usaram aplicativos de namoro na Grã-Bretanha e também no exterior.

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Transmissão e prevenção a varíola dos macacos

No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas exaladas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, segundo o Butantan. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.

O Butantan ressalta que residentes e viajantes de países endêmicos devem evitar o contato com animais doentes (vivos ou mortos) que possam abrigar o vírus da varíola dos macacos (roedores, marsupiais e primatas). Devem também “abster-se de comer ou manusear caça selvagem”.

O período de incubação da varíola dos macacos costuma ser de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, conforme relato do Butantan. Por isso pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.

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