O projeto criado pela Fundação Instituto de Pesquisa em Diagnóstico por Imagem (FIDI), lançou, neste mês de junho, o site FIDI em Números e divulga dados relacionados à Covid-19 e doenças raras. As informações fazem parte dos exames de imagem e demografia de pacientes colhidas entre 2018 e 2021 nas unidades do SUS onde a instituição atua.
A página dá acesso a dados de exames para diagnóstico de doenças raras e Covid-19, como tipo do laudo, quantidade realizada e idade média dos pacientes. De 2018 a 2021, a fundação realizou, em média, 3.37 milhões de exames por ano. Anualmente a média de pacientes atendidos foi de 1.85 milhão. No período, os exames mais realizados foram: raio-X (7.5 milhões), ultrassonografia (2.7 milhões), tomografia (2.3 milhões), mamografia (577.3 mil) e ressonância magnética (253.7 mil).
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“Este projeto retrata a trajetória de FIDI no processo de amplificação do acesso à saúde no setor público, ajudando quem mais precisa. Nosso trabalho na realização de diagnóstico por imagem é fundamental para a democratização do cuidado e para a escolha do melhor tratamento para cada paciente, garantindo mais qualidade de vida”, comenta Dr. Igor Santos, médico radiologista e superintendente da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI).
Para acessar os dados, é só clicar aqui.
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Covid 19: especialista explica se uma quarta onda é possível no Ceará
Segundo o consultor em infectologista da Escola de Saúde Pública, Dr. Keny Colares, a possibilidade de uma quarta onda de Covid-19 no Ceará não está descartada. Até abril os números melhoraram, de acordo com o especialista, mas desde o começo de maio os indicadores voltaram a piorar.
Keny Colares explica que apesar da piora atual não ser acentuada e rápida, mas de nível nacional e internacional, tem mostrado que a pandemia talvez vá cursar por ondas de aumento.
“Desde 2020 que a gente lida com essa angústia de parecer que a doença acabou e depois volta tudo de novo. A gente precisa se resguardar para não ser ludibriado sempre que a onda baixa. Hoje temos uma população mais imunizada, mas a partir de 90 ou 120 dias essa proteção vai caindo. Além disso, o vírus pode se reinventar e aparecer em uma nova variante”, informa.