O clássico da teledramaturgia brasileira Vale Tudo está de volta às telas em um remake que promete resgatar a essência da novela de 1988, mas com atualizações que dialogam com o público contemporâneo. Entre os destaques da nova versão, está a interpretação de Karine Teles como Aldeíde, personagem que marcou a primeira exibição do folhetim e agora ganha novos contornos.
A preparação de Karine para o papel incluiu mudanças visuais marcantes, como adotar cabelos ruivos para compor a personagem. A atriz optou por assistir apenas alguns capítulos da versão original para evitar ser influenciada diretamente pela atuação de Lilia Cabral que interpretou a personagem na versão original. “A ideia desse remake é justamente apresentar um novo olhar sobre esses personagens”, afirmou Karine em entrevista. Ela também revelou ter recebido apoio da própria Lilia Cabral, que elogiou sua escolha para o papel e desejou sucesso na nova interpretação.
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Além das mudanças na construção da personagem, o remake de Vale Tudo apresenta ajustes no roteiro para refletir questões contemporâneas. A vilania de Odete Roitman, por exemplo, será reinterpretada para se alinhar aos desafios atuais da sociedade brasileira. A produção também será mais enxuta em termos de capítulos: 172 no total, contra os 204 da versão original.
Saiba mais sobre Aldeíde personagem de Karine Teles no remake de “Vale Tudo”
Na trama, Aldeíde é uma secretária ambiciosa que sonha em alcançar a fama a qualquer custo. Seu bordão icônico na versão original, “Eu ainda vou incendiar essa cidade”, simboliza sua determinação e desejo de ascensão social. No remake, a essência da personagem permanece, mas com nuances adaptadas ao contexto atual. Agora, Aldeíde é apresentada como uma mulher mais madura, com mais de 40 anos, refletindo as mudanças nas discussões sociais sobre idade e expectativas para mulheres solteiras.
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Aldeíde é irmã de Audálio, interpretado por Matheus Nachtergaele, e promete trazer à trama um equilíbrio entre humor, romantismo e uma pitada de ingenuidade. Apesar de sua busca incessante por reconhecimento social, a personagem também carrega vulnerabilidades emocionais que a tornam complexa e humana. Essa dualidade é uma das marcas registradas do texto original de Gilberto Braga, Leonor Bassères e Aguinaldo Silva, que continua sendo uma referência na teledramaturgia brasileira.
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