O protagonismo do streaming
Nos últimos dez anos acompanhamos o desenvolvimento e o surgimento de várias plataformas digitais oferecendo conteúdos em streaming, e o ano de 2020 tem sido pontual para essa nova modalidade de consumo. Apesar desta estar presente desde o início do século XXI, o fator do impulsionamento do streaming atualmente está associado à pandemia que estamos enfrentando.
Com mais tempo e necessidade de estar dentro de casa, as pessoas começaram a assinar/acessar plataformas de entretenimento. Mesmo com o streaming de música em suportes digitais como o Spotify, Deezer, Apple Music apresentando números expressivos desde 2015 no Brasil, o foco este ano esteve direcionado ao audiovisual.
De acordo com dados apresentados por uma matéria do site Metrópoles, a audiência desses serviços de streaming cresceu 20% desde o início da pandemia. Só a Netflix ganhou no último mês de abril cerca de 16 milhões de usuários em todo o mundo. Os games também cresceram muito durante a pandemia com expectativa de lucrar 159,1 bilhões de dólares.
Aqui no Brasil podemos ver o serviço de streaming audiovisual da Globo, o Globoplay, garantindo o seu espaço com um grande apelo para as suas novelas, caracterizadas como superproduções e cativadas pelo público. Há também o serviço da Amazon, que com um preço bem acessível parece também querer entrar na briga “pela nova audiência”.
Seja no mundo dos games, no acesso a músicas ou nos produtos audiovisuais como as séries e os filmes, o streaming esteve sempre presente e agora, veio para fazer parte do nosso cotidiano como uma tendência já prevista, porém adiantada.
Flávio Marcílio Maia é mestre em Comunicação, redator conteudista e professor substituto na Universidade Federal de Alagoas (Ufal)
As opiniões não refletem o posicionamento do Grupo Cidade de Comunicação.
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