Após a eleição, é dado início ao processo de transição de uma gestão municipal para outra. O processo é iniciado com uma troca de informações entre o gestor que está saindo e o que está assumindo, para que alinhem os projetos em andamento. É a oportunidade para o prefeito recém-eleito receber, da melhor forma, do chefe do Poder Executivo que encerra o mandato, todos os dados e informações necessárias para a implementação e até mesmo a continuidade das ações em prol do Município.
Esses dados e informações são necessários para que o candidato eleito esteja ciente da situação estrutural e financeira da Prefeitura. Dessa forma, ele poderá planejar suas primeiras ações e definir sua equipe de governo.
O processo de transição deve ser preparado antes da posse para que o gestor, no seu primeiro dia de mandato, já conheça a situação em que se encontra a Prefeitura que assumirá em 1º de janeiro.
Uma comissão que reúne membros do atual governo e do governo que irá assumir deve ser formada. Pontos como situação financeira, estrutura do Município, contratos vigentes, dimensão de folha de pagamento e situação fiscal devem ser observados e repassados para a gestão eleita.
A assessoria contábil do Município possui papel essencial nessa transição, sendo responsável pela análise e avaliação da situação que se encontra o município e orientação para possíveis tomadas de decisão por parte da nova gestão. Ela deve participar ativamente de todo processo, em conjunto com a equipe de transição, para orientação quanto a geração de relatório ao final da transição.
Durante o período eleitoral, algumas disputas se acirraram entre os candidatos, arranhando as relações. Dessa forma, o processo de transição pode ser prejudicado. Assim, o mesmo deve ocorrer com cautela.
O principal ponto é assegurar que a máquina pública continue seu caminho para atender as necessidades da população. O candidato eleito e o ex-gestor devem considerar sua missão pública como bem maior a ser promovida à comunidade a qual os elegeu.
Ambas as equipes devem conciliar seus objetivos, para que no dia 1° de janeiro de 2021 todos os Municípios possam estar funcionando e atendendo às suas comunidades, com as contas equilibradas e seus projetos em andamento.
Cristina de Araújo
Administradora e Técnica Contábil
As opiniões não refletem o posicionamento do Grupo Cidade de Comunicação.
Veja mais
Leia outros textos da coluna + Opinião