Um estímulo à memória e à coordenação motora dos idosos e, quando aliada ao convívio social com demais colegas, pode levar a uma melhora ou estabilização de certas doenças neurológicas, como Alzheimer e Parkinson, essas são algumas das principais vantagens em realizar atividade física na terceira idade.
Para confirmar esses benefícios, o senhor Dedé, de 70 anos, que há três realiza, frequentemente, uma rotina disciplinada na academia, afirma: “esse tempo que estou aqui pego firme na academia, me sinto um velho jovem, eu na minha idade consigo renovar minhas forças nesse ambiente.”
A prevenção da perda óssea, manutenção do tônus muscular, melhora do sistema cardio-respiratório, regulação da glicemia, colesterol e triglicerídeos, também fazem parte da mudança de vida do indivíduo que encara os exercícios.
“A população em geral começa a ter perda de massa muscular e óssea a partir dos quarenta anos, podendo ser agravada com a chegada da terceira idade. Problemas ligados à hipertensão, diabetes e obesidade também se agravam nesta faixa etária”, afirma o fisioterapeuta do Sistema Hapvida, Dr. César Virgínio.
A recomendação para iniciar uma prática ligada ao levantamento de peso ou até mesmo outras atividades que envolvam a musculatura, o especialista lembra que, a princípio, é preciso fazer uma avaliação médica. “Já com um atestado médico e sua ficha de anamnese preenchida, o aluno poderá fazer uma aula experimental para ver se aquela atividade atende a sua necessidade e está adequada à capacidade física”, alerta.
O seu Dedé enfatiza ”a atividade física mudou a minha vida. Não tenho dor de cabeça, tampouco pressão alta, mas possuo acima de tudo disposição”. A sugestão é iniciar sempre com moderação em qualquer atividade física, respeitar os limites e fazer a progressão dos exercícios com cautela, ter boa alimentação, ingerir bastante líquido e dormir bem.
”Uma boa avaliação é a base para um tratamento seguro”, finaliza o profissional do Sistema Hapvida.