Milho, canjica, pamonha, arroz doce, pé de moleque, entre outras tantas guloseimas, são comidas típicas obrigatórias durante este mês de junho. O período, mais esperado no nordeste brasileiro, pode não ter aquela festança recorrente em todos os anos passados devido à pandemia da Covid-19, mas deve ser celebrada pelas famílias de diversas formas, desde as celebrações feitas em casa até as chamadas de vídeos.
Para alguns, essa época também é sinônimo de sair da dieta e experimentar todos os sabores. O nutricionista Alexandre Neves, do Sistema Hapvida, alerta para os excessos. “Essa época é uma das mais difíceis para quem busca uma alimentação saudável pela diversidade de alimentos típicos. Porém já existem muitas opções fit para os mais exigentes”.
Para que o prato fique mais saudável é possível fazer algumas trocas na hora da preparação. O especialista recomenda as opções de consumo mais naturais, sem adição de sal ou gordura em excesso como, por exemplo, o milho verde cozido, batata-doce sem óleo, pipoca e o acréscimo de biomassa de banana verde nas receitas de bolo para aumentar o teor das fibras.
Segundo o nutricionista, “o milho, fonte de fibras para saúde, rico em vitamina A e E, é um alimento que proporciona fonte de energia, bem como melhora no funcionamento do organismo”. Mas, apesar de trazer benefícios, a preparação dos pratos com outros ingredientes pode não ser tão saudável.
“Os produtos que levam nas comidas típicas, como manteiga e açúcar, podem acarretar problemas futuros. Sendo também prejudicial a um paciente diabético ou hipertenso”, ressalta Alexandre Neves. Portanto, se o seu objetivo é comer sem culpa vale a pena buscar opções diet ou mais naturais dos seus pratos mais famosos, ou então comer alimentos orgânicos e ainda assim típicos, como milho.
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