A importância da intervenção do profissional de Educação Física no treinamento de pessoas com deficiências
Confira dicas e orientações para pessoas com deficiências iniciarem a prática esportiva
A prática esportiva é um hábito essencial para o bem-estar físico, mental e social, isso todo mundo já sabe. Entretanto, para ser realizada de uma maneira eficaz, com bons resultados e sem oferecer riscos de eventuais lesões, é necessário acompanhamento profissional. Essa regra é válida para todas as pessoas que fazem atividade física, e não seria diferente com as pessoas com deficiência, seja física/motora, sensorial ou intelectual.
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Conselheiro e Membro da Comissão de Esportes do CREF5 e Presidente da Associação D’ Eficiência Superando Limites (ADESUL), Felipe Catunda explica as principais dicas e orientações que uma pessoa com deficiência precisa ter para praticar esportes. Segundo o profissional, é extremamente necessário, primeiramente, entender bem o quadro clínico, identificar as possibilidades de movimento e, só então, fazer a escolha do esporte por afinidade, na qual a pessoa consiga desenvolver habilidades e capacidades físicas com o olhar para as potencialidades do praticante.
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Pessoas com deficiência também devem escolher um local apropriado para a prática esportiva, que seja acessível e que tenha um profissional de educação física para conduzir as atividades de maneira eficaz.
“O profissional de educação física é uma das únicas profissões que consegue desenvolver e visualizar o diagnóstico do aluno, olhando não para limitação e sim para as possibilidades, do potencial residual na qual essa pessoa com deficiência tenha e desenvolvê-la através do esporte”, detalha Felipe Catunda.
Inúmeros benefícios
A prática esportiva proporciona inúmeros ganhos, seja na questão física, cognitiva e na saúde de maneira geral. O esporte é um meio de transformação social, onde a pessoa com deficiência ganha autoestima ao conseguir se desenvolver e esses ganhos refletem em toda a vida, seja no estudo, no mercado de trabalho, nas atividades de vida diárias na autonomia. O esporte adaptado proporciona uma disputa justa através de uma classificação funcional onde consegue categorizar grupos de deficiências com o mesmo grau de comprometimento e, simultaneamente, consigam desenvolver dentro de uma forma de disputa justa, mostrando todas as possibilidades que o esporte adaptado proporciona.
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Pessoas com deficiência podem ter grandes ganhos na saúde quando praticam atividade física, entretanto os riscos também são potencializados quando não há acompanhamento adequado de um profissional especializado.
“Quando essa prática não é orientada por um profissional de educação física existe um nível maior de riscos, desde a frustração da pessoa por praticar uma modalidade em que ela não consiga ter o desenvolvimento, pela falta de adaptações de materiais e regras, e metodologias acessíveis nas aulas. Como também em situações de saúde, como ocasionar uma lesão, ou agravar uma lesão já existente”, esclarece Felipe Catunda.
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Fazer da prática esportiva um hábito é um ponto muito importante para pessoas com deficiência. Os ganhos são potencializados em diversas áreas da vida. O esporte acaba servindo como um tratamento, muitas vezes é possível reduzir o uso de medicamentos e com o fortalecimento muscular, ter uma vida mais ativa.
Conforme Felipe Catunda, gradualmente, essas pessoas vão ganhando autonomia no dia a dia e ampliando as possibilidades de intervenção na sociedade de maneira ativa.
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