Programa da rádio Atlântico Sul FM 105,7 homenageia grandes nomes da música semanalmente
Cazuza é o homenageado do Café Concerto deste fim de semana
Ele é considerado um dos maiores ídolos da geração do pop-rock dos anos 1980 e ficou conhecido por ser rebelde, boêmio e polêmico. O compositor, cantor e poeta Agenor de Miranda Araújo Neto, o Cazuza, é homenageado no Café Concerto, programa da Atlântico Sul FM 105,7, neste sábado (16), às 9h, com reprise no domingo (17), às 10h.
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Início
Filho de um produtor fonográfico e de uma cantora, Cazuza cresceu no meio artístico convivendo com personalidades da Música Popular Brasileira, como Caetano Veloso, Elis Regina, Gal Costa, Gilberto Gil e João Gilberto. Ele começou no meio musical trabalhando no departamento artístico de uma gravadora onde fazia triagem de fitas de novos cantores e escrevia releases para divulgar os artistas.
Barão Vermelho
Em 1980, ele ingressou no grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone, no Circo Voador. Foi nessa época que Cazuza cantou em público pela primeira vez. Em 1981, ele é convidado por Léo Jaime para integrar uma nova banda de rock, o “Barão Vermelho”. Junto com Roberto Frejat, ele formou uma das duplas de compositores mais festejadas do rock brasileiro. O grupo logo despontou nas paradas com músicas como “Pro Dia Nascer Feliz” e “Bete Balanço”.
Carreira Solo e AIDS
Em 1985, Cazuza iniciou sua carreira solo, e nesse mesmo ano, gravou seu primeiro álbum “Exagerado”. Internado com pneumonia, um teste revelou que o cantor era portador do vírus HIV. Ele então vai para os Estados Unidos tentar um tratamento para a doença.
Últimos discos
Mesmo depois de descobrir que era soropositivo, Cazuza lançou os álbuns “Ideologia”, “O Tempo Não Para” e “Burguesia”. Ele chegou a ganhar o Prêmio Sharp de Melhor álbum para “Ideologia” e de Melhor Canção para “Brasil”. O disco “O Tempo Não Pára” se tornou o maior sucesso comercial superando a marca de 500 mil cópias vendidas.
Morte
Cazuza faleceu em 7 de julho de 1990, no Rio de Janeiro, aos 32 anos de idade. A causa da morte foi um choque séptico causado pela AIDS. No enterro compareceram mais de mil pessoas, entre parentes, amigos e fãs. O caixão, coberto de flores e lacrado, foi levado à sepultura pelos ex-companheiros do Barão Vermelho. Cazuza foi enterrado no cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro. Sobre o tampo de mármore do túmulo aparece o título de seu último grande sucesso, “O Tempo Não Para”, e as datas de seu nascimento e morte. Em sua lápide nada consta além de seu famoso codinome
Carreira
Em apenas dez anos de carreira, Cazuza deixou 126 canções gravadas, 78 inéditas e 34 para outros intérpretes. Suas músicas já foram reinterpretadas pelos mais diversos artistas brasileiros dos mais diferentes gêneros musicais. O estilo, a habilidade vocal e a obra produzida por Cazuza tiveram um grande impacto na música popular brasileira. Isso deu-lhe o título de um dos maiores vocalistas masculinos de música contemporânea.
Homenagens
As homenagens ao Poeta do Rock continuam até hoje. Cazuza é lembrado em musicais, filmes e tributos. A revista Rolling Stone, o colocou no trigésimo quarto lugar na Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira.
Café Concerto
Rádio Atlântico Sul Fortaleza 105,7 FM
Sábado 9h| Domingo 10h
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