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Grupo Cidade de Comunicação celebra 100 anos do rádio com sincronicidade em suas emissoras

O rádio foi criado em 1896. Mas, antes disso, outras descobertas foram necessárias para a propagação do som por ondas radiofônicas

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7 de setembro de 2022
Portal GCMAIS

No dia 7 de setembro, o rádio completa um século de chegada em solo brasileiro. O País ganhava o que seria, até então, o mais revolucionário equipamento de comunicação de massa. Para celebrar esta data tão importante, o Grupo Cidade de Comunicação (GCC) resolveu contar um pouco da história de um dos instrumentos mais importantes de transmissão de informação, música e entretenimento.

Grupo Cidade de Comunicação celebra 100 anos do rádio com sincronicidade em suas emissoras
Foto: GCC

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100 anos do rádio

O rádio foi criado em 1896. Mas, antes disso, outras descobertas foram necessárias para a propagação do som por ondas radiofônicas. Em 1888, Heinrich Hertz verificou a existência de variações de correntes pelo ar, sendo as ondas eletromagnéticas o principal motivo para conseguirmos transmitir voz, músicas e até mesmo fotos sem precisar de fios.

Porém, a primeira transmissão de rádio nos moldes atuais, com voz humana, foi feita em 1906, em um navio estadunidense, quando um concerto de natal foi transmitido para a tripulação e os passageiros.

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Chegada no Brasil

Foi em 7 de setembro de 1922, há 100 anos, que uma antena receptora no morro do Corcovado, no Rio de Janeiro, transmitiu o discurso do então presidente da República, Epitácio Pessoa, durante uma feira internacional na cidade e foi apresentada por um grupo de empresários americanos. Desde então, consolidou-se como um dos mais importantes meios de comunicação da atualidade. Com o surgimento da televisão e o advento da internet, muitos acreditaram que o rádio seria extinto. No entanto, ele se adaptou às mudanças e continua sendo uma das plataformas mais consumidas pelos brasileiros.

Após a estreia das transmissões em 1922, o médico Roquette Pinto convenceu a Academia Brasileira de Ciências a patrocinar a criação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. A partir disso, no dia 30 de abril de 1923, com um transmissor doado pela Casa Pekan, de Buenos Aires, foi instalada a primeira estação na Escola Politécnica, na então capital federal.

Em dois anos (1923-1924), já eram muitas as emissoras em operação. No Rio Grande do Sul, a Sociedade Rádio Pelotense, de Pelotas, e em Porto Alegre, a Rádio Sociedade Gaúcha, foram as pioneiras da região. Entretanto, foi em 1931, no governo de Getúlio Vargas, que o meio de comunicação explodiu por todo o País. O chefe do Executivo adotou integralmente o modelo de radiodifusão norte-americano, concedeu canais particulares e legalizou a propaganda comercial.

Chegada no Ceará

A primeira emissora radiofônica cearense, a Ceará Rádio Clube, surgiu em 1934, período no qual o rádio comercial já despontava em todo o Brasil. Três anos antes, em 27 de maio de 1931, o presidente Getúlio Vargas havia promulgado o primeiro estatuto específico da radiodifusão brasileira. Porém, o alto custo dos aparelhos e o baixo alcance da emissora eram fatores que impossibilitavam a expansão do novo meio de comunicação no Estado.

Para mudar essa realidade, João Dummar, empresário libanês que impulsionou o movimento radiofônico no Estado, fundador da emissora Ceará Rádio Clube e comerciante de aparelhos de rádio, trouxe à capital cearense, em 1940, uma novidade tecnológica: a transmissão em ondas curtas. A chegada das ondas curtas era anunciada pelos jornais, que acompanhavam as negociações do empresário Dummar no sul do País. No dia 29 de agosto de 1941, a Ceará Rádio Clube deu início às transmissões em ondas curtas e inaugurou seus novos estúdios, um verdadeiro marco histórico para a democratização da informação no Ceará. A estação recebeu autorização para mudar do Bairro Damas para o oitavo e nono andares do Edifício Diogo, localizado no bairro Centro.

Atualmente, o Grupo Cidade de Comunicação é conhecido pelo seu sucesso em suas sete emissoras de rádio. A 89 FM se destaca com sua programação popular, enquanto Jovem Pan Fortaleza 94,9 FM e Cidade 99,1 FM atraem um público jovem e pop. A Jovem Pan News Fortaleza 92,9 FM é protagonista no segmento all News. E a mais recente, Clube Jericoacoara 91,7 FM leva o som e o clima de uma das praias mais paradisíacas do mundo. Com foco em música nacional e internacional para um público sofisticado, a Atlântico Sul FM 105,7 tem ouvintes fiéis, assim como a Cidade AM 860, que é um sucesso com a ala mais tradicional do mundo radiofônico.

“O rádio foi, é e permanecerá sendo um veículo fundamental para a consolidação da comunicação e a democratização da informação”, destacou o diretor-geral do Grupo Cidade, Edson Ferreira.

Era de ouro

A década de 40 marcou o início de um novo tempo no rádio brasileiro. Foi uma época tão marcante que ficou conhecida como a “Era de Ouro”. A música erudita deu espaço ao popular, enquanto os programas feitos de modo amador se profissionalizaram. Grandes nomes da música brasileira foram revelados pelas ondas curtas.

Carmen Miranda alcançou um status de estrela internacional com a voz inconfundível e as gravações de marchinhas. E foi se apresentando em programas de rádio que ela deu os primeiros passos, ainda na década de 30. Naquela época, o meio já era popular o suficiente para lançar artistas ao estrelato.

Carmen fazia parte do grupo que se convencionou chamar de Cantoras do Rádio. Assim como a irmã dela, Aurora, e outras tantas, como Ademilde Fonseca, Elizeth Cardoso, Dolores Duran, Maysa e Dalva de Oliveira.

O sucesso das radionovelas

Apesar da primeira transmissão de rádio ter ocorrido em 1922, a primeira radionovela brasileira só foi veiculada em julho de 1941 com o nome de “Em Busca da Felicidade”.

A radionovela é um rádio drama voltado à ficção e ao romance. Os fatores que mais captavam a atenção do ouvinte eram as histórias, os atores e os efeitos sonoros. Muitas histórias vinham principalmente de Cuba e do México e então eram traduzidas e interpretadas por atores brasileiros. As radionovelas brasileiras foram muito populares durante os anos 1940 e 1950. A partir dos anos 1960, com o advento da televisão, a audiência nas radionovelas começou a cair, até que se extinguiu nos anos 70.

“O Direito de Nascer” foi a radionovela brasileira de maior sucesso. Teve início em 1951 e, com 314 capítulos, durou quase três anos, contrariando os críticos que teriam dito que a radionovela seria um fracasso pois os ouvintes não queriam uma radionovela tão longa. Outras radionovelas de grande repercussão foram: “Fatalidade” e “Mulheres de Bronze”, originais de Cuba e França, respectivamente.

Já na década de 60, diversos atores e autores de sucesso das radionovelas seguiram a tendência da época e migraram para a televisão, formando, assim, as telenovelas.

Em busca da felicidade: primeira radionovela brasileira

Transformações

Assim como os outros meios de comunicação, o rádio também passou por mudanças e transformações. A ampliação do acesso à internet e, principalmente, da produção de conteúdo fez com que o rádio migrasse de plataforma e experimentasse novos formatos. Já no final dos anos 1990, as primeiras rádios surgiram na internet do Brasil.

Uma das rádios “tradicionais” que tem utilizado o formato é a Jovem Pan, que se destaca por transmissões no YouTube. No segmento esportes, a rádio tem um canal do YouTube desde 2015. A página tem cerca de 3,4 milhões de seguidores e 1,6 bilhão de visualizações desde então.

O “nascimento” do podcast ocorreu em 2004. Naquele período, as empresas de tecnologia buscavam uma solução para as questões dos downloads ilegais de produtos fonográficos protegidos por direitos autorais. Uma das iniciativas foi o iTunes, da Apple. Ao contrário do rádio na internet, transmitido ao vivo, o podcast passou a permitir que os ouvintes baixassem um conteúdo e o escutassem no momento em que quisessem. Em um tempo no qual o acesso à web era limitado e as pessoas não estavam 100% do tempo conectadas, era uma saída para se consumir conteúdo.

Rádios do Grupo Cidade: inovação como alicerce

As sete emissoras de rádio do Grupo Cidade de Comunicação aliam planejamento para a execução de estratégias de conteúdo e integração para proporcionar inovação em suas programações e estruturas. O maior hub de mídia cearense investiu na aquisição de novos transmissores para potencializar a qualidade e o alcance das rádios. Paralelamente, diversificou sua produção de conteúdo com base em análises de dados e integração das equipes, consolidando um grande polo fomentador de jornalismo, esporte e entretenimento.

“As rádios fazem parte da história do Grupo Cidade e são parte fundamental para o êxito dos nossos projetos. Estamos dispostos a inovar e se renovar para o próximo centenário desse importante veículo de massa”, analisou Miguel Dias de Souza Filho, presidente do GCC.

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