INVESTIGAÇÃO

Ceará investiga mais dois casos suspeitos de hepatite de causa desconhecida, anuncia Sesa

Apesar dos casos suspeitos, a Secretaria de Saúde reforça que ainda não há confirmação da doença no estado

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25 de maio de 2022
Portal GCMAIS

Mais dois casos suspeitos de hepatite de causa desconhecida são investigados no Ceará, conforme a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). Os pacientes são uma criança e um adolescente.

Ceará investiga mais dois casos suspeitos de hepatite de causa desconhecida, anuncia Sesa
Foto: Opas/Reprodução

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A investigação é realizada pela Vigilância Epidemiológica do estado. A primeira suspeita do estado foi descartada na última segunda-feira (23). Apesar dos casos suspeitos, a Secretaria de Saúde reforça que ainda não há confirmação da doença no estado.

“Mais informações sobre os casos suspeitos não podem ser repassadas, para preservar pacientes e famílias, além de não interferir nas investigações”, diz a Pasta, em nota.

Hepatite de causa desconhecida

Os sintomas da doença incluem elevada taxa de enzimas hepáticas, vômito, diarreia e dores abdominais. No Reino Unido, a doença foi detectada em crianças de 1 a 10 anos. Exames laboratoriais descartam a possibilidade de a doença ser provocada pelos vírus já conhecidos de hepatite: A, B, C, E e D (quando aplicável).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informa ainda que há relatos de “vários casos” da nova doença em crianças infectadas pelo novo coronavírus e/ou adenovírus, embora o papel desses vírus na patogênese (mecanismo pelo qual a doença se desenvolve) ainda não esteja claro.

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Sala de situação

O Ministério da Saúde instalou uma sala de situação para monitorar casos de hepatite aguda em crianças de origem desconhecida. Segundo a pasta, a proposta é apoiar a investigação de casos da doença notificados em todo Brasil, além de levantar evidências para identificar possíveis causas para a enfermidade.

A sala de situação vai funcionar todos os dias da semana e conta com a participação de técnicos da pasta, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e de especialistas convidados.

Em comunicado divulgado no dia 23 de abril, a OMS disse que não há relação entre a doença e as vacinas utilizadas contra a covid-19. “As hipóteses relacionadas aos efeitos colaterais das vacinas contra a covid-19 não têm sustentação pois a grande maioria das crianças afetadas não recebeu a vacinação contra a covid-19”.

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