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Mulher pensou que estava engordando, mas tinha um tumor de 46 kg

De acordo com médico, a paciente procurou o hospital com dificuldade para respirar e nem imaginava que estava com um tumor enorme no abdômen

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2 de setembro de 2022
Portal GCMAIS

Na última quarta-feira (31), o cirurgião-geral Glaucio Boechat, de 45 anos, estava trabalhando no Hospital São José do Avaí, na cidade de Itaperuna, no Rio Janeiro. Era um dia normal e corrido, até que deu entrada pela emergência uma mulher, também de 45 anos, com queixas de dificuldade para respirar.

Mulher pensou que estava engordando, mas tinha um tumor de 46 kg
Foto: Reprodução

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A paciente, que aparentemente era obesa, foi levada diretamente para a UTI (unidade de tratamento intensivo) e passou por uma série de exames para descobrir qual era o problema que a impedia de respirar.

“Na verdade, ela achou que estava ganhando peso, engordando. Só que de um mês para cá, começou a apresentar falta de ar, porque o tumor cresceu muito e ela não conseguia respirar. Se não operasse ela ia morrer, podia morrer até dormindo”, conta Boechat.

De acordo com os relatos da paciente para a equipe médica, o ganho de peso começou a ser notado nos últimos cinco anos. “Acredito que tem mais ou menos uns cinco seis anos de crescimento esse tumor”, calcula o cirurgião.

Além de tirar a massa enorme, os médicos retiraram o útero e os dois ovários da mulher. Pela cirurgia, Glaucio acredita que o tumor começou no útero, mas só com o resultado da biópsia será confirmado o local exato em que o problema teve início e se é benigno ou maligno. O resultado do exame deve sair em até 20 dias.

Durante a cirurgia, que durou cerca de duas horas, fizeram parte da equipe médica três anestesistas, dois residentes de cirurgia e quatro auxiliares de enfermagem e o cirurgião. Os médicos conseguiram retirar todo o tumor, mas durante a cirurgia a mulher precisou receber transfusão de sangue.

“O tumor estava comprimindo todos os órgãos do abdômen e ela estava com anemia muito grande, pelo consumo mesmo sangue da massa. Tivemos de repor sangue antes, durante e depois da cirurgia, mas conseguimos retirar toda a massa tumoral”, comemora Boechat.

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