OPINIÃO

A retomada do Minha Casa Minha Vida

A retomada do Minha Casa Minha Vida e o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciados pelo presidente Lula, são medidas imediatas que deverão incentivar o crescimento econômico.

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14 de fevereiro de 2023
Portal GCMAIS

A construção civil não para de avançar no Ceará. O setor continua aquecido, apesar das altas taxas de juros, e contribuindo diretamente para a economia na geração de emprego, renda, qualidade de vida e inclusão social. Mas, diante dos desafios socioeconômicos que o país precisa superar, como a necessidade de criar novos postos de trabalho e minimizar o déficit habitacional, o setor da construção civil pode contribuir muito mais. A retomada do Minha Casa Minha Vida e o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciados pelo presidente Lula, são medidas imediatas que deverão incentivar o crescimento econômico.

A retomada do Minha Casa Minha Vida
Foto: Reprodução

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Nós, que integramos o setor, enxergamos a construção civil como estratégica para alavancar a economia brasileira. O investimento nesse setor cria um ciclo virtuoso, ancorado na criação de empregos de qualidade – formal, com renda e direitos garantidos para o trabalhador. A economia se movimenta com o acesso à renda e não pelo endividamento das famílias, ao mesmo tempo em que a política de habitação de interesse social minimiza o déficit habitacional.

O potencial da construção civil torna-se exemplar quando consideramos que, no Ceará, o setor contabiliza, atualmente, 77.133 empregos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Para 2023, a expectativa é gerar outros 5 mil empregos.

Para seguir contribuindo para esse processo de alavancar a economia do Brasil, o setor da construção civil precisa de estabilidade política e econômica, além de uma taxa de juros mais baixa, capaz de favorecer as operações através de financiamento imobiliário.

A expectativa para este ano é que o mercado imobiliário seja aquecido e puxado, principalmente, pelos imóveis de padrão econômico. Também há uma tendência de um volume significativo de vendas de imóveis para segunda moradia, já que com a pandemia as pessoas perceberam que podem trabalhar remotamente.

Estamos esperançosos e acreditando que o novo governo federal irá fazer o esforço necessário para avançar em políticas públicas que alcancem todos. Esperamos que o mercado se estabilize e vamos continuar trabalhando para destravar possíveis obstáculos e abrir os melhores caminhos para a evolução da construção civil.

Patriolino Dias de Sousa
Presidente do Sinduscon Ceará
patriolino@hotmail.com

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