O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, é uma data dedicada à celebração das conquistas femininas
Dia Internacional da Mulher: conheça 7 mulheres de destaque na história do Ceará
O Dia Internacional da Mulher é uma data importante para celebrar a conquista de direitos e espaços, por parte das mulheres; nesta data, conheça algumas das personalidades de destaque entre as mulheres que marcaram a história do Ceará.

O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, é uma data dedicada à celebração das conquistas femininas, ao reconhecimento da importância das mulheres em todas as áreas da sociedade e à luta por igualdade de direitos. A data tem origens em movimentos trabalhistas no início do século XX, quando mulheres de diferentes países começaram a se unir para reivindicar melhores condições de trabalho, direito ao voto, e outros direitos fundamentais.
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Dia Internacional da Mulher: conheça mulheres de destaque na história do Ceará
Bárbara de Alencar
Nascida em 1760, em Exu (PE), mas com forte atuação no Ceará, Bárbara de Alencar é uma figura emblemática da história republicana não só do Ceará, mas também do Brasil. Engajada na Revolução Pernambucana de 1817, ela foi uma das primeiras mulheres a lutar por ideais republicanos no país. Sua participação ativa na política a levou a ser presa e torturada, tornando-se a primeira mulher considerada presa política no Brasil. Além de sua atuação política, Bárbara é avó do escritor José de Alencar, um dos mais célebres nomes da literatura brasileira.
Jovita Feitosa
Antônia Alves Feitosa, conhecida como Jovita Feitosa, nasceu em 1848 em Tauá, no sertão cearense. Durante a Guerra do Paraguai (1864-1870), Jovita tentou se alistar no Exército Brasileiro para lutar na linha de frente. Para isso, cortou os cabelos e vestiu roupas masculinas, desafiando as normas sociais da época. Embora tenha sido descoberta e impedida de participar diretamente da guerra, a iniciativa chamou atenção nacional e foi amplamente divulgada nos jornais da época.
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Preta “Tia Simoa”
Figura central na luta contra a escravidão no Ceará, Preta “Tia Simoa” desempenhou um papel crucial na Greve dos Jangadeiros em 1881. Essa mobilização histórica fechou o porto de Fortaleza para impedir o tráfico de escravizados, o que foi considerado um passo importante para a abolição no estado. Embora pouco documentada oficialmente, sua liderança comunitária foi fundamental para articular ações que contribuíram para que o Ceará se tornasse o primeiro estado brasileiro a abolir a escravidão, em 1884.
Maria Tomásia
Nascida em 1826 em Sobral, no Ceará, Maria Tomásia foi uma figura central na luta pela abolição da escravatura no Brasil. Proveniente de uma família aristocrática, ela teve acesso a educação e se destacou como oradora, o que a permitiu interagir com diferentes classes sociais. Ela cofundou a Sociedade Cearense Libertadora, uma das primeiras organizações dedicadas à luta pela liberdade dos escravizados no Ceará. A sociedade reunia 22 mulheres influentes que se tornaram vozes poderosas na defesa da abolição. Durante suas reuniões, conseguiram assinar 12 cartas de alforria e, em um curto espaço de tempo, convenceram senhores de engenho a libertar mais 72 escravos.
Rachel de Queiroz
Nascida em 1910, Rachel de Queiroz é considerada uma das maiores escritoras brasileiras do século XX e foi pioneira em diversos aspectos da literatura nacional. Autora do clássico “O Quinze”, publicado quando tinha apenas 20 anos, Rachel retratou também em outras obras as dificuldades enfrentadas pelos sertanejos durante as secas no Nordeste. Ela ainda foi a primeira mulher a integrar a Academia Brasileira de Letras (ABL), em 1977. Ao longo da vida, também atuou como cronista e tradutora.
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Maria da Penha
Nascida em Fortaleza em 1945, Maria da Penha Maia Fernandes tornou-se um dos maiores símbolos da luta contra a violência doméstica no Brasil após sobreviver a duas tentativas de feminicídio praticadas pelo então marido – que a deixaram paraplégica. A história dela, lutando por justiça após os ataques sofridos nas mãos do então companheiro, inspirou a criação da Lei Maria da Penha (2006), um marco legal no combate à violência contra as mulheres. Hoje reconhecida internacionalmente por seu ativismo, Maria da Penha continua atuando na defesa dos direitos das mulheres por meio do instituto que leva seu nome.
Nice Firmeza
Artista visual nascida em 1921 no Ceará, Nice Firmeza foi uma das pioneiras das artes plásticas no estado. Ao lado do marido Estrigas (pseudônimo do artista Raimundo Firmeza), fundou o Museu Cearense de Arte (MUCAR), dedicado à preservação e promoção das artes visuais regionais. Nice também se destacou pelo trabalho com crianças e jovens em projetos educativos ligados à arte. O legado artístico de Nice Firmeza inclui obras que refletem as paisagens nordestinas e a cultura local. Ela foi, ainda, reconhecida como Mestre da Cultura pelo governo cearense.
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