Levantamento, realizado com o uso de drones e inteligência artificial, foi conduzido pela Universidade de São Paulo (USP)
Manifestação de Bolsonaro em Copacabana tem público abaixo do esperado, com apenas 18,3 mil participantes
Uma manifestação organizada por Jair Bolsonaro (PL) no Rio de Janeiro, neste domingo (16), em apoio à anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro, teve público abaixo do esperado. De acordo com levantamento realizado pelo Monitor do Debate Público do Meio Digital, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), a manifestação reuniu apenas 18,3 mil pessoas, um número significativamente inferior ao público estimado de ao menos um milhão.

O ex-presidente, que havia convocado os apoiadores para mostrar força política antes das eleições de 2026, comentou a baixa adesão durante o evento: “A gente arrastava multidões pelo Brasil. Foi aqui, no 7 de Setembro, tinha mais gente do que agora”, disse Bolsonaro.
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O levantamento, realizado com o uso de drones e inteligência artificial, foi conduzido pela Universidade de São Paulo (USP) para garantir a precisão na contagem do público. O método utilizado consiste em tirar fotos aéreas da manifestação e utilizar um software específico para identificar e contar automaticamente as cabeças das pessoas, garantindo um número preciso de participantes, mesmo em áreas densas.
Manifestação de Bolsonaro tem público abaixo do esperado
De acordo com os especialistas, o sistema de inteligência artificial usado tem uma precisão de 72,9% e uma acurácia de 69,5% na identificação dos indivíduos. O erro percentual médio na contagem do público foi de 12%, com a análise das imagens feitas em quatro horários ao longo da manhã. As fotos tiradas às 12h, horário de pico do evento, cobriram toda a extensão da manifestação, sem sobreposição, fornecendo uma amostra robusta para a contagem final.
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Com a contagem final de 18,3 mil pessoas, o evento ficou longe de atingir as expectativas iniciais, gerando questionamentos sobre a mobilização política e o apoio popular a Bolsonaro, especialmente após os ataques de 8 de janeiro, que continuam sendo um tema central em seu discurso.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
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