Calderano enfrentou o chinês Wang Chuqin, atual número 2 do mundo e um dos maiores nomes da modalidade, que já tinha vantagem no confronto direto contra o brasileiro
Hugo Calderano fica com prata inédita para o Brasil na final do tênis de mesa; chinês é o campeão
Hugo Calderano conquistou uma prata inédita para o Brasil na final do Mundial de Tênis de Mesa. O brasileiro foi derrotado pelo chinês Wang Chuqin, na manhã deste domingo (25).

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Calderano enfrentou o chinês Wang Chuqin, atual número 2 do mundo e um dos maiores nomes da modalidade, que já tinha vantagem no confronto direto contra o brasileiro, com quatro vitórias em seis encontros. Apesar de Calderano ter vencido o último duelo entre eles, na semifinal da Copa do Mundo de Tênis de Mesa em abril de 2025, o desafio era enorme, pois Wang Chuqin domina as maiores competições há anos e foi o grande favorito para o título.
No confronto final, Wang Chuqin levou a melhor sobre Hugo Calderano, conquistando o título mundial. Com essa vitória, Wang reafirmou o domínio chinês no tênis de mesa, modalidade em que a China é hegemônica há décadas, acumulando 66 medalhas olímpicas, sendo 37 ouros, 21 pratas e oito bronzes. Apesar da derrota, Calderano garantiu a melhor colocação da história do Brasil no Mundial, conquistando a medalha de prata e colocando o país em destaque no cenário internacional do tênis de mesa.
A trajetória de Calderano até a final foi repleta de desafios e demonstrações de força mental e técnica. Na semifinal, ele enfrentou o chinês Liang Jingkun, quinto do ranking mundial, em um jogo emocionante que terminou com vitória do brasileiro por 4 sets a 3, com parciais apertadas de 15/13, 11/7, 8/11, 11/8, 3/11, 7/11 e 11/9. Calderano chegou a abrir 3 a 1 na partida, viu o adversário empatar e abrir 3 a 0 no set decisivo, mas anotou dez pontos consecutivos para garantir a vitória, mesmo após Liang salvar seis match points. Essa vitória foi um marco, pois Calderano superou um adversário tradicionalmente dominante e manteve a calma em momentos decisivos.
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Na final, o brasileiro enfrentou o chinês Wang Chuqin, número 2 do mundo e atual vice-líder do ranking da Federação Internacional de Tênis de Mesa. Wang é um adversário de alto nível e tem vantagem no confronto direto contra Calderano, com quatro vitórias contra duas do brasileiro. No entanto, Calderano venceu o último encontro entre eles, na semifinal da Copa do Mundo de Tênis de Mesa realizada em abril de 2025, onde também conquistou o título ao derrotar o número 1 do mundo, Lin Shidong, outro chinês.
A importância da presença de Calderano na final vai além do aspecto individual. Tradicionalmente, o tênis de mesa é dominado por atletas asiáticos, especialmente chineses, e europeus. A China, em particular, é o grande berço da modalidade, detendo um domínio quase absoluto em competições internacionais, incluindo os Jogos Olímpicos de Paris 2024, onde conquistou todas as medalhas de ouro. Até hoje, os chineses acumulam 66 medalhas olímpicas na modalidade, sendo 37 ouros, 21 pratas e oito bronzes.
O feito de Calderano representa uma quebra dessa hegemonia e um avanço significativo para o tênis de mesa sul-americano e brasileiro. Além disso, ele já garantiu a melhor colocação da história do Brasil no Mundial, superando sua própria marca anterior, que era ter chegado às quartas de final em 2021.
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