Novak Djokovic foi deportado da Austrália, nesse domingo (16), após o Tribunal Federal confirmar a decisão do governo de cancelar o visto do tenista. A justificativa é que a decisão do atleta de não se vacinar contra a Covid-19 representava um risco para o país.
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Em decisão unânime, um banco de três juízes influenciou para que o tenista sérvio Novak Djokovic deixasse de participar do 21º Grand Slam no Aberto da Austrália.
Poucas horas antes da decisão ser divulgada, o jogador sérvio embarcou em um voo da Emirates com destino a Dubai, segundo a agência de notícia Reuters apurou com uma testemunha.
Djokovic lamentou a decisão já que não participará mais do orneio, que começa nesta segunda-feira (17).
“Respeito a decisão do tribunal e vou cooperar com as autoridades competentes em relação à minha saída do país. Agora vou tirar um tempo para descansar e me recuperar”, disse.
O jogador deixou o centro de detenção onde encontrava-se no último sábado e assistiu a audiência online do escritório de seus advogados.
Nas conclusões do ministro da Imigração, Alex Hawke, a presença de Djokovic no país era “provavelmente um risco à saúde”.
Ele complementou e disse que o tenista agiu com o “sentimento antivacina”, o que poderia atrapalhar a campanha para a imunização de reforço contra a Covid-19.
Em dezembro de 2021, o atleta contraiu Covid-19 e esperava uma isenção para entrar no país sem estar vacinado, mas as autoridades não permitiram.
E 10 de janeiro, um juiz bloqueou a deportação de Djokovic, restabeleceu seu visto e ordenou sua libertação imediata. Porém, o ministro da Imigração cancelou seu visto pela segunda vez, na sexta-feira (14).
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Em comunicado publicado na última quarta-feira (12), o tenista disse ter preenchido de forma incorreta sua declaração de entrada na Austrália.
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