Após cinco casos de racismo direcionados a torcedores de clubes brasileiros em partidas da Libertadores, quase todos na mesma semana de abril, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), enfim, alterou o artigo do código disciplinar sobre discriminação.
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Na noite de segunda-feira (9), a Conmebol anunciou o aumento das multas impostas às equipes cujas torcidas cometerem atos de preconceito motivados por “cor de pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem”.
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A punição mínima foi de US$ 30 mil para US$ 100 mil (R$ 513 mil na cotação atual). Conforme a entidade, o órgão judicial competente pode também obrigar o time de torcida infratora a atuar sem público ou ter o estádio parcialmente fechado.
O primeiro dos casos foi o de um torcedor do River Plate, que atirou uma banana em direção à torcida do Fortaleza no jogo entre as equipes em Buenos Aires, há um mês. O clube argentino foi multado em US$ 30 mil.
Duas semanas depois, um torcedor do Boca Juniors, também da Argentina, imitou um macaco em direção à torcida do Corinthians na própria Neo Química Arena, em São Paulo. Ele foi detido em flagrante, mas liberado após pagamento de fiança no dia seguinte.
Outros casos de racismo na Libertadores
Na mesma semana, torcedores do Estudiantes de La Plata, mais um time argentino, fizeram sons de macacos para os do Red Bull Bragantino.
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Houve, ainda, registros semelhantes no Equador, na visita do Palmeiras ao Emelec, e no Chile, durante o confronto do Flamengo com a Universidad Católica.
Até o momento, a Conmebol não concluiu a investigação sobre os casos nos jogos de Timão, Massa Bruta, Verdão e do Leão do Pici.