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Entenda por que Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública

Até o momento, as autoridades confirmaram que 10 pessoas perderam a vida e outras 21 estão desaparecidas.

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2 de maio de 2024
Portal GCMAIS

Uma edição extra do Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul revelou que o governo declarou “estado de calamidade pública” devido a eventos adversos que assolam a região. O Decreto nº 57.596 cita “chuvas intensas, alagamentos, granizo, inundações, enxurradas e vendavais de grande intensidade” como justificativa para essa medida.

Entenda por que Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública
Foto: Reprodução

Entenda a situação do Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul está enfrentando uma grave crise devido às fortes chuvas que assolam o estado, resultando em inundações, deslizamentos de terra e bloqueios de estradas. Até o momento, as autoridades confirmaram que 10 pessoas perderam a vida e outras 21 estão desaparecidas.

As chuvas intensas levaram o Rio Taquari a ultrapassar a marca de 30 metros, levando o governador a ordenar a evacuação de áreas de risco em Porto Alegre. Além disso, seis comportas foram fechadas na capital para tentar conter os avanços das águas. Outras cidades, como Pelotas, Santa Maria e Caxias do Sul, também foram afetadas pelas inundações.

O impacto das chuvas também se estende às estradas, com mais de 90 quilômetros da BR-386 interditados devido aos alagamentos. Diversas rodovias enfrentam bloqueios e lentidões, dificultando a mobilidade na região.

Como medida preventiva, as aulas na rede pública estadual foram suspensas, visando garantir a segurança dos estudantes e profissionais da educação. O governador do estado classificou a situação como o maior desastre já enfrentado pela região.

Detalhes sobre as chuvas revelam que as precipitações atingiram níveis históricos, chegando a registrar até 500 milímetros em algumas áreas. Os deslizamentos de terra, principalmente na região serrana, provocaram mortes e deixaram um grande número de pessoas desabrigadas. Mais de 10 mil pessoas já foram evacuadas de suas residências, enquanto os prejuízos materiais são estimados em bilhões.

Diante desse cenário, o governo decretou estado de calamidade pública e está mobilizando esforços para prestar assistência às áreas mais afetadas. Organizações não governamentais também estão se unindo aos esforços de ajuda humanitária.

Como recomendação, é fundamental seguir as orientações das autoridades locais, evitar áreas de risco e manter-se informado por meio dos canais oficiais de comunicação. A situação continua em constante evolução, e novas informações podem surgir a qualquer momento.

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