Até o momento, as autoridades confirmaram que 10 pessoas perderam a vida e outras 21 estão desaparecidas.
Entenda por que Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública
Uma edição extra do Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul revelou que o governo declarou “estado de calamidade pública” devido a eventos adversos que assolam a região. O Decreto nº 57.596 cita “chuvas intensas, alagamentos, granizo, inundações, enxurradas e vendavais de grande intensidade” como justificativa para essa medida.
Entenda a situação do Rio Grande do Sul
O Rio Grande do Sul está enfrentando uma grave crise devido às fortes chuvas que assolam o estado, resultando em inundações, deslizamentos de terra e bloqueios de estradas. Até o momento, as autoridades confirmaram que 10 pessoas perderam a vida e outras 21 estão desaparecidas.
As chuvas intensas levaram o Rio Taquari a ultrapassar a marca de 30 metros, levando o governador a ordenar a evacuação de áreas de risco em Porto Alegre. Além disso, seis comportas foram fechadas na capital para tentar conter os avanços das águas. Outras cidades, como Pelotas, Santa Maria e Caxias do Sul, também foram afetadas pelas inundações.
O impacto das chuvas também se estende às estradas, com mais de 90 quilômetros da BR-386 interditados devido aos alagamentos. Diversas rodovias enfrentam bloqueios e lentidões, dificultando a mobilidade na região.
Como medida preventiva, as aulas na rede pública estadual foram suspensas, visando garantir a segurança dos estudantes e profissionais da educação. O governador do estado classificou a situação como o maior desastre já enfrentado pela região.
Detalhes sobre as chuvas revelam que as precipitações atingiram níveis históricos, chegando a registrar até 500 milímetros em algumas áreas. Os deslizamentos de terra, principalmente na região serrana, provocaram mortes e deixaram um grande número de pessoas desabrigadas. Mais de 10 mil pessoas já foram evacuadas de suas residências, enquanto os prejuízos materiais são estimados em bilhões.
Diante desse cenário, o governo decretou estado de calamidade pública e está mobilizando esforços para prestar assistência às áreas mais afetadas. Organizações não governamentais também estão se unindo aos esforços de ajuda humanitária.
Como recomendação, é fundamental seguir as orientações das autoridades locais, evitar áreas de risco e manter-se informado por meio dos canais oficiais de comunicação. A situação continua em constante evolução, e novas informações podem surgir a qualquer momento.
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