Instituições buscam se adaptar para garantir a segurança dos estudantes e funcionários
Assembleia defende cautela no retorno presencial das aulas no Ceará
A reabertura das escolas e universidades para o ensino presencial é cercada de questionamentos. Embora o governador Camilo Santana já tenha iniciado o protocolo para a retomada, algumas instituições de ensino preferem seguir com o modelo remoto, em razão da falta de condições necessárias para o funcionamento com segurança.
Na avaliação do deputado estadual Sérgio Aguiar, não é o momento para o retorno presencial, embora as escolas estejam buscando soluções para o problema. “Nesse momento, os municípios e as gestões municipais devem ter cautela para que, com isso, não sejam proliferadoras de uma nova onda que venha, principalmente, a contaminar os mais jovens”, explicou. Ainda, segundo o parlamentar, “existe a grande perspectiva de que o ano de 2020 seja reavaliado pelo Ministério da Educação, para que ele não seja considerado como um ano perdido na grade curricular escolar”.
O deputado Evandro Leitão concorda com o colega e reforça que o Ceará ainda não tem condições para uma retomada completa. Em Fortaleza, segundo pesquisa Datafolha, 51% dos entrevistados se manifestaram contrários à reabertura. “Hoje, de acordo com as autoridades sanitárias do Estado, nós ainda não temos as condições adequadas para que possamos voltar a ter aulas presenciais. Na iniciativa privada, já está se fazendo um sistema híbrido, com alternância de turmas presenciais, e é o que temos para hoje”, ressaltou o parlamentar.
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