A taxa é a maior registrada na série histórica do IBGE, iniciada em 2012
Desemprego no Brasil vai a 14,6% no 3º trimestre e atinge 14,1 milhões
O desemprego no Brasil foi para 14,6% no trimestre encerrado em setembro, afetando 14,1 milhões de pessoas, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a maior taxa registrada na série histórica do IBGE, iniciada em 2012.

O índice corresponde a um aumento de 1,3 ponto percentual em relação ao 2º trimestre (13,3%), e de 2,8 pontos percentuais frente ao mesmo intervalo do ano passado (11,8%).
No período, a taxa de desocupação subiu em dez estados e ficou estável nos demais. As maiores taxas foram na Bahia (20,7%), em Sergipe (20,3%) e em Alagoas (20,0%). Já a menor foi registrada em Santa Catarina (6,6%).
No Ceará, a taxa de desocupação no 3º trimestre do ano foi de 14,1%, subindo 2 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre (12,1%). Na comparação com o mesmo trimestre de 2019 (11,3%), houve aumento de 2,8 pontos percentuais.
População ocupada cai
Já a população ocupada no Brasil (aquela que está trabalhando formamente) encolheu 1,1% nos últimos 3 meses. Com o novo recuo, o nível de ocupação passou para 47,1%, o menor da série histórica, contra 47,9% no trimestre anterior. Assim sendo, o nível de ocupação está abaixo de 50%, o que aponta que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país.

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