A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) marcou para esta segunda-feira (26), às 18h, uma reunião extraordinária da diretoria colegiada para avaliar os pedidos de estados e municípios para importação da vacina Sputnik V, usada na imunização contra a covid-19. O imunizante é produzido pelo Instituto Gamaleya, da Rússia.
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A reunião de deliberação foi marcada dentro do prazo estipulado pela lei e de acordo com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, que determinou a análise da questão dentro do prazo de 30 dias.
Na terça-feira (27), a Anvisa deve analisar o pedido de uso emergencial da combinação dos medicamentos banlanivimabe e etesevimabe para o tratamento da covid-19. Os remédios são produzidos pela farmacêutica Eli Lilly do Brasil. O pedido foi protocolado no dia 30 de março.
Na quinta-feira (29), a diretoria colegiada também vai se reunir para a 8ª reunião ordinária, na qual serão discutidas pautas relacionadas às áreas de regulação da agência.
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Sputnik V no Ceará
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na última segunda-feira (19) que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem até o próximo dia 29 de abril para oficializar uma resposta sobre a importação “excepcional e temporária” da vacina russa Sputnik V, como pede o Governo do Ceará.
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A determinação atende ao pleito do governador Camilo Santana que, no último dia 12, entrou com uma ação no STF para que a Anvisa autorizasse a utilização das 5,87 milhões de doses da Sputinik V, adquiridas de forma direta pelo Governo do Ceará junto ao Fundo Soberano Russo.
No caso de a Anvisa não emitir nenhuma manifestação sobre o caso até o dia 29 deste mês, Governo do Estado ganha a autorização para importar e distribuir a vacina, “sob sua exclusiva responsabilidade, desde que tome as devidas providências de cautelas e recomendações exigidas pelo fabricante e pelas autoridades médicas”.
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A decisão do STF foi deliberada pelo ministro Ricardo Lewandowski que, no último dia 13 de abril, já havia concedido a mesma autorização ao Governo do Maranhão. O estado do Ceará foi o 2° do País a fazer tal exigência em relação a Sputinik V.