Mesmo durante período de dificuldade da economia, devido a pandemia de Covid-19, o Ceará registrou expansão de 3.297 novos postos de trabalho, em abril de 2021. As informações constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
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Os dados foram analisados a partir da relação entre o número de contratações com carteira assinada (30.404), que superou o de demissões (27.107). No corte por setores, o resultado foi consequência especialmente do maior volume de oportunidades de trabalho geradas nos serviços, com 3.661 empregos, seguido da construção civil (409), comércio (178) e agropecuária (121).
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De acordo com o secretário executivo do Trabalho e Empreendedorismo da Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Estado (Sedet), Kennedy Vasconcelos, Fortaleza se destaca entre os municípios cearenses.
“Dentre os municípios, o destaque foi para Fortaleza, primeiro colocado no ranking do estado, que respondeu por 1.000 novos empregos, seguido pelas cidades de Maracanaú, Quixeramobim, Eusébio e Juazeiro do Norte”.
No acumulado do ano, o saldo entre contratações e desligamentos no mercado de trabalho cearense ficou positivo em 20.026 empregos, apresentando o maior número de contrações frente demissões. A avaliação é do analisa Vladyson Viana, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT).
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“Apesar do saldo negativo do período anterior, percebe-se que o Ceará tem mantido um bom volume de geração de postos de trabalho, frente aos desafios impostos pela pandemia do Covid-19. São reflexos de uma política pública focada no desenvolvimento econômico e social do Estado e sinalizam que estratégias implementadas estão no caminho certo”.