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Após liberação da Anvisa, Ceará pode importar até 183 mil doses da Sputnik V

Após liberação da Anvisa, Ceará pode importar até 183 mil doses da Sputnik V

Foto: Divulgação

Após liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na noite da última sexta-feira (4), um total de 183 mil doses da vacina russa Sputnik V poderão ser importadas para o Ceará. A decisão de autorizar o início do processo de importação acontece com restrições e a quantidade permitida corresponde ao necessário para vacinação de 1% da população de cada um dos estados que integram o Consórcio Nordeste.

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Para a autorização, foi considerado o atual cenário da pandemia no Brasil, as lacunas de informação ainda existentes na análise dos dados da Sputnik, além dos documentos até então pendentes, mas que finalmente foram presentados pelos requerentes. Neste primeiro momento, as doses serão aplicadas em um estudo de efetividade do imunizante, conduzido pelos próprios estados que importarão as doses.

Para a liberação do processo de importação da Sputnik, a Anvisa estipulou algumas exigências para as federações. Como: importação somente de vacinas das fábricas inspecionadas pela Anvisa na Rússia, obrigação de análise lote a lote que comprove ausência de vírus replicantes e outras características de qualidade e a notificação de eventos adversos graves em até 24 horas. A decisão do órgão aconteceu em uma reunião de pouco mais de 7 horas, com placar de 4 a 1.

Confira quantas doses cada Estado poderá importar, após a liberação da Anvisa:
Bahia – 300 mil doses.
Maranhão – 141 mil doses.
Sergipe – 46 mil doses.
Ceará – 183 mil doses.
Pernambuco – 192 mil doses.
Piauí – 66 mil doses.

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Histórico de discussão na Anvisa

Na reunião extraordinária anterior, no dia 26 de abril deste ano, a Anvisa tinha decidido reprovar a compra e aplicação “excepcional e temporária” da Sputnik V no Brasil. O pedido de importação da vacina russa foi feito por 14 governos estaduais, inclusive o Ceará.

Dias antes, no dia 12 de abril, o governador Camilo Santana havia entrado com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Anvisa autorizasse a utilização de 5,87 milhões do imunizante junto ao Fundo Soberano Russo.

Leia também: Efetividade da Sputnik V contra Covid-19 ultrapassa 97%, aponta estudo

Durante a reunião do dia 26, o gerente geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, argumentou que o fabricante da Sputnik V não apresentou a análise de segurança da vacina por faixa etária, por comorbidades e para soropositivos para o SARS-CoV-2. Além disso, a empresa também não demonstrou que controla de forma eficiente o processo para evitar outros vírus contaminantes durante a produção do imunizante.

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Com informações da Agência Brasil

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